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Número de cheques sem fundo cresce em novembro

Motivo do aumento da inadimplência seria o fluxo mais intenso de compras promovido pela proximidade com as festas de fim de ano e o aumento dos juros

Por Da Redação
18 dez 2013, 11h19

A devolução de cheques por falta de fundos atingiu 2% do total de cheques emitidos em novembro, ou 1,31 milhão, segundo o indicador divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian. O resultado é maior do que o 1,96% registrado em outubro.

Na comparação entre os acumulados do ano, o número de cheques devolvidos segue estável. De janeiro a novembro, houve 2,01% de devoluções, assim como em igual período de 2012. Segundo os economistas da Serasa, a alta recente reflete o aumento das vendas de fim de ano e o acúmulo de sucessivas altas do custo do crédito com o aumento dos juros.

De janeiro a novembro, Roraima liderou o ranking dos estados que mais apresentaram cheques sem fundos, com 10,79% de devoluções. O Amazonas é o estado com menos cheques devolvidos, com 1,38% do total. Entre as regiões, a Norte foi a que registrou o maior porcentual (4,37%) e a Sudeste, o menor (1,56%).

Endividamento das famílias – O total de famílias brasileiras que disseram estar endividadas caiu um ponto porcentual no mês de dezembro, passando a 62,2%, ante 63,2% em novembro. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta quarta-feira.

Na comparação anual, entretanto, houve alta no número de famílias endividadas – em dezembro de 2012 a proporção era de 60,7%.

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Leia ainda: Inadimplência do consumidor sobe 1,7% em novembro

Em dezembro, 20,8% das famílias relataram ter algum tipo de dívida em atraso, contra 21,2% em novembro e 21,7% em dezembro do ano passado. Segundo a CNC, o efeito sazonal dos ganhos com o décimo terceiro salário influenciou positivamente o resultado. O porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso – e que, portanto, permaneceriam inadimplentes – apresentou redução nas comparações mensal e anual. Em dezembro de 2013, essa parcela respondeu por 6,5% das famílias, ante 6,6% em novembro e 7,0% em dezembro de 2012.

13º salário – A CNC destaca que os indicadores de inadimplência foram beneficiados pelo efeito sazonal dos ganhos com o décimo terceiro salário. Houve também melhora na percepção das famílias em relação à sua capacidade de pagamento de débitos em atraso. Há ainda uma melhora no perfil do endividamento na comparação anual que vem permitindo a redução dos indicadores de inadimplência, apesar do maior nível de endividamento observado em 2013.

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas caiu entre os meses de novembro e dezembro de 2013 – de 12,1% para 11,6% do total. Na comparação anual, também houve redução desse indicador. Ainda na comparação entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, a parcela que declarou estar mais ou menos endividada passou de 21,5% para 24,6%, e a parcela pouco endividada passou de 27,2% para 26,0% do total dos endividados.

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Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 59,4 dias em dezembro de 2013 – abaixo dos 60,8 dias de dezembro de 2012. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,6 meses, sendo que 29,9% estão comprometidas com dívidas até três meses, e 29,8%, por mais de um ano. Ainda entre as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou na comparação anual, passando de 29,6% para 30,2%, sendo que 21,8% delas afirmaram ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.

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(com Estadão Conteúdo)

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