Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministros das Finanças da UE chegam a acordo bancário

A criação de um mecanismo de resolução tem o objetivo de liquidar ou resgatar um banco em dificuldades; a previsão de início é em 2015

Por Da Redação
19 dez 2013, 11h21

Os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a um acordo sobre uma união bancária que dará a Bruxelas novos poderes sem precedentes para evitar que a quebra de bancos arruíne a economia, disseram fontes oficiais. “É um acordo maior, um acordo decisivo, um acordo de alcance histórico”, disse o ministro francês, Pierre Moscovici, ao final de quase treze horas de negociações em Bruxelas.

“É uma boa base para continuar trabalhando no próximo ano”, estimou o ministro alemão, Wolfgang Schaüble, após as duras negociações sobre as divergências em relação a elementos-chave do novo sistema regulatório dos bancos.

Os ministros negociavam há várias semanas o segundo pilar da união bancária, o mecanismo de resolução cujo objetivo é liquidar ou resgatar um banco em dificuldades. Previsto agora para o início de 2015, este mecanismo será aplicado diretamente a pouco mais de 300 bancos, os mais importantes da zona do euro e às entidades transnacionais.

Leia também:

Em acordo histórico, UE cria supervisor bancário único

Continua após a publicidade

Autoridades dos EUA aprovam aperto na regulação bancária

Este era, talvez, um dos pilares “mais complicados” da união bancária, assinalou o ministro espanhol, Luis de Guindos, comparando a medida ao Mecanismo Único de Supervisão (MUS), um sistema de vigilância da qualidade dos balanços e ativos dos bancos mais importantes da zona do euro, cerca de 130, que começará a funcionar em novembro de 2014.

O sistema regulatório aprovado na quarta-feira prevê a criação de um conselho de resolução que deverá decidir sobre recapitalizar um banco ou liquidá-lo de forma ordenada.

Este era um ponto de divergência entre França e Alemanha, e a responsabilidade de decidir pelo socorro ou não da instituição caberá às autoridades nacionais, como defendia Berlim, em detrimento da Comissão Europeia (CE), como preferia Paris.

Continua após a publicidade

O mecanismo será complementado por um fundo de resolução que servirá para organizar o fechamento de um banco ou financiar sua reestruturação.

A união bancária foi pensada como uma resposta à crise da dívida e à crise financeira que levaram inúmeros bancos à falência e deixou a Europa à beira do abismo, obrigada a aumentar sua dívida pública para resgatar o setor financeiro.

(com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.