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Índios mantêm ocupação em Belo Monte e ameaçam destruir canteiro de obras

Segundo consórcio que administra a construção da usina em Altamira, no Pará, grupo indígena quer incendiar máquinas e equipamentos; Força Nacional de Segurança monitora a área a distância

Por Da Redação
30 Maio 2013, 18h42

Desde o início de maio, o clima está tenso no canteiro de obras da usina de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA). Índios da etnia mundurucu invadiram a construção da usina hidrelétrica em Altamira para exigir a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia. Os manifestantes chegaram a deixar o canteiro, mas cerca de 140 voltaram a ocupar o local na segunda-feira, 27.

Nesta quinta-feira, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) relatou que os índios ameaçaram queimar máquinas e equipamentos, além de espalhar papéis na área externa do escritório central para garantir a propagação do fogo. O consórcio afirma que enviou 10 caminhões-pipa para evitar a destruição das instações.

Policiais federais, militares e soldados da Força Nacional de Segurança monitoram a situação a distância. A Superintendência da Polícia Federal (PF) do Pará informou a Agência Brasil que dificilmente deve haver uma operação policial de desocupação durante o feriado. Dois fatores dificultam o planejamento da operação: o feriado em si e o fato de que cerca de 70 policiais federais estão sendo deslocados de várias delegacias paraenses para o Recife onde, a partir de segunda-feira, começam a se preparar para garantir a segurança durante a Copa das Confederações .”Antes de deslocarmos equipes até o local, temos que traçar planos e definir a melhor estratégia para tentarmos evitar um confronto, que é algo que ninguém quer”, afirmou Fernando Sérgio Castro, assessor da PF em Belém.

Leia ainda: TRF determina retirada de índios de Belo Monte

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Os indígenas tinham até as 17 horas da última quarta-feira para desocupar o local, segundo prazo estipulado pela Justiça Federal. “Esperamos que não seja necessário o uso da força, que os índios deixem o local como já fizeram em outras ocasiões e a situação se resolva pacificamente”, disse Castro. “Neste estágio, compete à polícia e à justiça resolver o caso”, afirmou Fernando Santana, assessor do CCBM.

Leia também: ‘The Economist’ elogia construção de Belo Monte

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