Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mercado reduz previsão de alta do PIB para 1,9%

É a primeira vez que economistas ouvidos pelo BC projetam PIB abaixo dos 2% ao ano. Ainda segundo a pesquisa, o IPCA deve ficar em 4,87% no ano

Por Da Redação
16 jul 2012, 10h07

Em um mês os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o Relatório Focus rebaixaram de 2,30% para 1,90% suas previsões médias para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na semana passada, ainda aguardavam 2,001% de expansão econômica. Esta é a décima semana seguida que as expectativas são revisadas para baixo. A previsão para o ano que vem também piorou, passando de 4,20% na semana passada para 4,10% nesta.

Leia mais:

Mercado reduz novamente previsão de alta do PIB de 2012

Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,87% este ano, um pouco acima dos 4,85% previstos na último relatório. Para 2013 os preços ao consumidor devem ficar em 5,5%, segundo os analistas.

Juros – Enquanto isso, a taxa dos juros básicos (taxa Selic) é esperada em 7,5% no fim do ano. Na semana passada o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu baixar 0,5 ponto percentual na Selic, passando-a de 8,5% para 8,0% ao ano, oitavo corte seguido e menor patamar da história do Brasil. Em 2013, os economistas acreitam, porém, que a taxa subirá para 8,5% novamente.

Continua após a publicidade

Leia mais:

“Brasil vai crescer menos do que os EUA”, diz Forbes

BC reduz Selic para 8% ao ano, menor patamar da história

O governo tenta há meses estimular o desenvolvimento econômico por meio de redução de impostos e corte de juros básicos, mas o consumo e a indústria parecem não reagir. A produção industrial caiu 0,9% em maio, enquanto as vendas do varejo recuaram 0,8% no quinto mês do ano. Na semana passada foi divulgado o IBC-Br, indicador considerado prévia do que virá o PIB do país. O índice recuou 0,02%, mostrando que o Brasil não caminha tão descolado do mundo.

Continua após a publicidade

Porém, a presidente Dilma Rousseff, rebateu as críticas ao “pibinho” e afirmou na semana passada que a crise internacional é a chance para o Brasil crescer e que ele não está no patamar dos países desenvolvidos. Ela reiterou que, enquantoas nações europeias vivem uma realidade de desemprego, corte de salários e redução dos benefícios dos trabalhadores, o Brasil “reparte o bolo” do crescimento mundial.

Augusto Nunes: Dilma rebaixa o PIB

Por fim, o Focus traz ainda previsão de 0,09% para a produção industrial no ano (ante 0,10% na semana anterior) e expectativa de dólar a 1,95 real.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.