Maior acionista do UBS critica lapso do banco
Fundo soberano de Cingapura afirma estar "desapontado e preocupado" com o ocorrido
O maior acionista do banco suíço UBS rompeu o silêncio e se pronunciou sobre o rombo de 2,3 bilhões de dólares causado pelo operador do banco, Kweku Adoboli. Trata-se do fundo soberano de Cingapura, o GIC, que possui 6,44% das ações do banco. Em comunicado divulgado nesta manhã, o fundo criticou os “lapsos nos controles do banco”, além de afirmar estar desapontado e preocupado. O comunicado foi divulgado logo após os gestores do fundo conversarem com o presidente do UBS, Oswald Grübel.
O fundo soberano de Cingapura tem acumulado perdas sucessivas com seus investimentos no UBS. Segundo o jornal Financial Times, o GIC havia adquirido sua participação no banco três anos e meio atrás, por 15 bilhões de dólares. E, até o momento, amarga perdas próximas a 7 bilhões de dólares. Apesar das perdas, o fundo não deixou claro se pretende se desfazer dos investimentos no banco.
“A visão do GIC em relação ao UBS é de que se trata de um banco forte, bem capitalizado e com uma área potente de gestão de riqueza, que permanece intacta”, afirmou o fundo, em comunicado.