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Japão proíbe importações de carne bovina do Brasil

País suspende compras devido a um caso de doença da vaca louca identificado numa fêmea que morreu em 2010, em Sertanópolis, no Paraná

Por Da Redação
8 dez 2012, 15h36

O Japão proibiu neste sábado a importação de produtos de carne bovina vindos do Brasil após a confirmação da presença da proteína do agente causador da ‘doença da vaca louca’ em uma fêmea que morreu em dezembro de 2010 numa fazenda de Sertanópolis, no Paraná.

De acordo com o ministério da saúde japonês, esta é a primeira proibição de importações de carne bovina devido à doença – oficialmente conhecida como encefalopatia espongiforme bovina (EEB) – desde dezembro de 2003, quando foram restringidas as compras do produto oriundo dos Estados Unidos.

Para o Japão, o impacto da proibição deve ser limitado. Em 2011, o país importou do Brasil apenas 1 400 toneladas de produtos de carne bovina, o que representa 0,3% do total adquirido pelo país no exterior, segundo as autoridades japonesas.

O governo do Japão foi notificado da confirmação no sábado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A vaca onde foi encontrada a proteína teve morte súbita, aos 13 anos, e não apresentou os sintomas da doença, como perda gradativa do controle motor. As autoridades japonesas disseram ter solicitado ao Brasil detalhes sobre o caso.

Reação – O governo brasileiro afirmou na última sexta-feira que estava preparado para contestar as possíveis restrições às exportações de carne relacionadas à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca.

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O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques Pereira, destacou que, caso houvesse “decisão precipitada de algum país”, o Brasil iria dar as explicações bilaterais e, se as argumentações não forem suficientes, pediria a aplicação do acordo sobre medidas sanitárias da Organização Mundial de Comércio (OMC), podendo até recorrer a um painel.

Pereira afirmou ainda que todo histórico da ocorrência foi repassado à OIE e que enviou ofício ao governo brasileiro mantendo o status de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.

(com Estadão Conteúdo)

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