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Graça: Petrobras diminuirá investimentos em 2015

Estatal divulgou na terça lucro líquido de 6,281 bilhões de reais no quarto trimestre de 2013

Por Da Redação
26 fev 2014, 13h48

A Petrobras deverá investir menos em 2015 do que em 2014, disse nesta quarta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante conferência com investidores. Ela não deu detalhes numéricos ao comentar o plano de investimento quinquenal, que foi atualizado na véspera, dia de divulgação do balanço.

A empresa enxugou em 6,8% seu robusto plano de negócios para o período de cinco anos, com previsão de investimentos de 220,6 bilhões de dólares entre 2014 a 2018, na comparação com o programa anterior. A empresa informou na manhã desta quarta que prevê investimentos de 94,6 bilhões de reais em 2014, uma redução de 9% ante 2013.

Graça Foster disse ainda que a companhia precisará captar anualmente 12,1 bilhões de dólares para fazer frente às necessidades previstas no período entre 2014 e 2018. Durante o intervalo, a captação da estatal será de 60,5 bilhões de dólares acumulados.

Autossuficiência – A executiva comentou nesta quarta que o Brasil deverá atingir a autossuficiência na produção de derivados de petróleo em 2020. O Brasil deverá processar aproximadamente 3 milhões de barris por dia em 2020, contra cerca de 2 milhões de barris em 2013, segundo gráfico apresentado pela empresa em seu Plano Estratégico 2030. “O mercado de derivados no Brasil foi o que mais cresceu no mundo”, disse Graça Foster.

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As importações de combustíveis, necessárias para cobrir o atual déficit de produção, a preços mais altos que os de venda no mercado interno, têm reduzido as margens de lucro da companhia nos últimos anos.

Até o final de 2016, a Petrobras pretende aumentar em 195 mil barris por dia a capacidade de produção de diesel, querosene e gasolina em seu parque de refino, por meio de um programa de aumento da capacidade e eficiência das unidades. No período, a empresa também deverá colocar em operação a refinaria Rnest, em Pernambuco, e parte do Comperj, no Rio de Janeiro.

A estatal prevê que a demanda doméstica por derivados – categoria de produtos que inclui gasolina e diesel, por exemplo – crescerá em média 2,7% ao ano até 2020. No cenário até 2030, a expansão projetada é de 2,3% ao ano. No acumulado do período, a demanda saltará 20% até 2020 e 47% até 2030.

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No período de 2020 a 2030, a demanda média por derivados será de 3,4 milhões de barris diários no Brasil. Nesse mesmo período, a produção média de petróleo da Petrobras no Brasil será de 3,7 milhões de barris por dia. Já a produção total do País será de 5,2 milhões de barris por dia no mesmo período.

Dessa forma, destaca a presidente da Petrobras, Graça Foster, a autossuficiência volumétrica de petróleo para viabilizar a produção de derivados deverá ser alcançada no decorrer de 2015. “Já a autossuficiência em derivados acontece em 2020”, complementou Graça.

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Balanço – A Petrobras registrou lucro líquido de 6,281 bilhões de reais no quarto trimestre de 2013, resultado que ficou acima das estimativas do mercado, beneficiado pelo aumento dos preços dos combustíveis no Brasil.

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Mas apesar dos reajustes dos combustíveis, a empresa continuou apresentando prejuízo na divisão de Abastecimento, uma vez que segue vendendo combustíveis no mercado interno a preços menores do que os de compra no exterior.

No quarto trimestre, as perdas líquidas da divisão foram de 5,46 bilhões de reais, ante 5,65 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior. O prejuízo em Abastecimento em 2013 caiu para 17,76 bilhões de reais, contra 22,9 bilhões de reais em 2012.

Ações – O papel da Petrobras registra queda nesta quarta-feira, primeiro pregão após o anúncio dos resultados de 2013. Por volta das 13h (Brasília), as ações da estatal perdiam 1,27%, negociadas a 14 reais. No mesmo instante, o Ibovespa registrava leve alta, próximo a estabilidade, subindo 0,04%.

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(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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