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Fazenda “garante” desaceleração da inflação de alimentos em 2013

Estudo do governo destacou desonerações tributárias, redução na conta de luz e queda nos preços ao produtor como fatores que possibilitarão a desaceleração da alta dos preços

Por Da Redação
24 abr 2013, 16h00

O Ministério da Fazenda publicou nesta quarta-feira o boletim “Economia Brasileira em Perspectiva”, que reúne dados da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano. Segundo o documento, a inflação de alimentos desacelerará ao longo do ano e direcionará o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para baixo, garante o Ministério. “A inflação de alimentos encontra-se no pico e registrará desaceleração nos próximos meses, o que redirecionará o IPCA”, afirma o texto.

A Fazenda baseou sua afirmação na percepção de que a oscilação dos preços ao consumidor tem respondido, de maneira defasada, às variações nos preços dos alimentos ao produtor, medidos pelo índice IPA-DI agrícola. Os economistas do governo acreditam que a atual desaceleração do índice agrícola terá reflexos no IPCA. O IPA-DI mostra forte desaceleração desde julho de 2012. Em março deste ano, teve queda de 2,31%.

O governo manteve o tom otimista em relação ao crescimento econômico em 2013, apesar de os últimos dados mostrarem fraca recuperação. Segundo o documento, “o Brasil começou 2013 com ritmo de crescimento mais intenso”, dando prosseguimento à trajetória de aceleração verificada a partir do segundo semestre de 2012. Na avaliação do órgão, os fundamentos macroeconômicos do país têm permitido enfrentar a crise global sem maiores sobressaltos.

A Fazenda destaca também algumas desonerações tributárias que têm sido promovidas para estimular a economia, como as mudanças nas folhas de pagamento das empresas, que englobam mais de 40 setores da economia. O boletim reitera as projeções feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmando que a renúncia fiscal em 2013 superará os 70 bilhões de reais, quase 2% do Produto Interno Bruto (PIB). No ano passado, tal valor foi de 40 bilhões de reais.

A redução na tarifa de energia elétrica também foi destacada no relatório, que relata que a conta mais baixa “já está gerando aumento da competitividade das empresas e ampliando a renda disponível das famílias”. A desoneração da cesta básica também foi lembrada no texto.

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Infraestrutura – Segundo o boletim, o programa de concessões de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos também será fundamental para a superação de gargalos na infraestrutura dos transportes, com aumento da qualidade dos serviços e redução de custos de produção e distribuição. O governo também considera o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) um instrumento essencial para garantir que o investimento se mantenha como uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento.

O boletim destaca que caberá aos investimentos em infraestrutura o papel central na agenda das políticas públicas. “Isso levará crescimento mais intenso no aumento da produção de bens de capital do país, o que trará uma maior participação no PIB nos próximos anos”, prevê o estudo.

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(com Estadão Conteúdo)

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