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Merkel defende ‘união fiscal’ com rigor para superar a crise

Chanceler alemã viaja a Paris para costurar um plano conjunto com Sarkozy

Por Da Redação
2 dez 2011, 06h32

O pronunciamento serviu para a chanceler apresentar ao Parlamento de seu país a posição do governo para a próxima cúpula da União Europeia

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que os países europeus estão a ponto de criar uma “união fiscal” com uma supervisão rigorosa para enfrentar a crise da dívida. “Não estamos só falando de uma união fiscal, nós estamos começando a criá-la de fato”, disse Merkel durante um discurso no Parlamento. De acordo com Angela Merkel, a união orçamentária terá “regras rigorosas, pelo menos para a zona do euro”.

“O elemento central desta união da estabilidade será um novo teto de endividamento europeu”, completou a chanceler, insistindo na intenção de convencer os sócios sobre a necessidade de mudar os tratados europeus para poder introduzir uma disciplina orçamentária mais rigorosa. Ela também rejeitou de maneira categórica os “eurobônus” como remédio para a crise que afeta a Eurozona: “Quem não entende isso não compreende nada da natureza do problema”.

Em seu discurso, Merkel destacou a importância da autonomia do Banco Central Europeu (BCE) como fiador da estabilidade monetária da zona do euro. O pronunciamento serviu para a chanceler apresentar ao Parlamento de seu país a posição do governo para a próxima cúpula da União Europeia (UE). Merkel reiterou que ninguém deve esperar uma solução repentina para a crise. Para ela, a recuperação da economia da Europa consiste em um “processo que durará anos”.

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A chefe do governo alemão disse que os países-membros da zona do euro precisam de um critério mais firme para o planejamento das contas estatais. Em sua opinião, o atual critério de referência – que limita o déficit das nações em 3% do PIB e a dívida em 60% do PIB – não é suficiente, pois carece de força. Merkel visita a França na próxima segunda-feira. Seu objetivo é conseguir um acordo com o presidente Nicolas Sarkozy e apresentar uma proposta conjunta à cúpula da UE.

(Com agências France-Presse e EFE)

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