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Economia fraca faz número de empresas cair na Bolsa

Apenas uma companhia seguiu até o fim em uma abertura de capital na BMF&Bovespa, enquantro outras cinco recompraram seus papéis no mercado

Por Da Redação
22 dez 2014, 14h45

Em meio às incertezas sobre a economia brasileira, o número de empresas que negocia ações na BM&FBovespa ficou menor em 2014. Apenas uma empresa seguiu até o fim em uma oferta inicial de ações (IPO) este ano, a Ourofino, de produtos veterinários. Enquanto o mercado estava fechado para novas emissões, cinco empresas fizeram ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) para recomprar seus papéis no mercado, resultando em um saldo negativo para a BM&FBovespa em 2014.

Todos os anos, diversas empresas fecham o capital por razões como falta de liquidez das ações, alienação de controle ou para ter mais autonomia para gerir uma empresa com capital fechado. O atípico em 2014 foi justamente a escassez de IPOs. Só neste ano, seis empresas desistiram de fazer suas ofertas já registradas, como JBS Foods e Sanepar, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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“A Bolsa perdeu atratividade para as empresas por questões macroeconômicas que inviabilizaram as ofertas de ações”, afirmou o diretor para mercados globais da consultoria Strategy&, Ivan de Souza. “Existe uma lista de empresas que pretendem abrir o capital, mas elas estão aguardando um momento mais oportuno”, completou o diretor da área de mercado de capitais do Credit Suisse, Marcelo Millen.

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Além de questões locais que trouxeram incertezas sobre a economia brasileira, como a Copa do Mundo e a eleição presidencial, fatores externos também pesaram contra as emissões de ações. A desaceleração da economia brasileira e a piora dos indicadores macroeconômicos, como inflação e confiança do consumidor e empresariado, também desmotivaram as ofertas

Para 2015, a volta dos IPOs depende do cenário econômico. O mercado deve olhar com atenção o desempenho do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e da equipe econômica do Banco Central para fazer um ajuste fiscal nas contas públicas, controlar a inflação e retomar o crescimento econômico.

Já existe uma lista de interessados em abrir o capital, que devem tirar suas ofertas do papel assim que encontrarem uma janela de oportunidade. Hoje há quatro pedidos de ofertas de ações em análise na CVM – da companhia aérea Azul, da JBS Foods, da locadora de veículos Ouro Verde e T4U, que aluga antenas de telefonia.

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(Com Estadão Conteúdo)

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