Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dilma planeja nova desoneração. Agora, na cesta básica

Os alimentos subiram quase o dobro da inflação no ano passado; governo quer abrir mão dos tributos federais para reduzir o custo dos produtos essenciais

Por Da Redação
5 fev 2013, 15h25

O pacote de bondades do governo federal vai aumentar neste ano. Agora, a presidente Dilma Rousseff quer eliminar os impostos da cesta básica, uma medida que o Planalto estudava desde o ano passado conforme adiantou a coluna Radar on-line. Em 2012, a desoneração tributária beneficiou 42 setores da economia.

Nesta terça-feira, a presidente Dilma disse que o governo planeja eliminar os impostos aplicados aos produtos da cesta básica para conter a inflação, que segundo as previsões oficiais ficará em torno de 5% no final deste ano. O mercado financeiro, porém, tem aumentado semanalmente a projeção da inflação. Ontem, o boletim Focus do Banco Central mostrou que a expectativa é de uma inflação de 5,68% em 2013.

A presidente confirmou que uma das metas traçadas para este ano é “reduzir a taxa de inflação”, que fechou em 5,48% no ano passado. “Nós estamos estudando a desoneração integral dos tributos federaisda cesta básica “, disse Dilma em entrevista a rádios do estado do Paraná. A presidente afirmou que o governo está revisando o conceito de cesta básica, antes de definir quais produtos serão desonerados. Atualmente, 13 alimentos compõem a cesta: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.

Dilma não detalhou a forma como será feita a revisão dos produtos, mas disse que a lista atual está “ultrapassada” e, por isso, é necessária uma “adaptação”. Os produtos que compõem a cesta básica subiram em média 10% em 2012, segundo cálculos de organismos sindicais independentes.

Leia também:

Mercado mantém previsão de PIB, mas sobe a de inflação

Indicador da Fipe mostra inflação disseminada em SP

O governo calcula que a economia brasileira, que fechou 2012 com uma expansão menor que 1%, crescerá em torno de 4% este ano, enquanto o setor privado estima que o crescimento será de 3,10%.

Sobre a política de desonerações, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje em um fórum empresarial realizado em São Paulo que a intenção do governo é mantê-la e inclusive aprofundá-la.

Continua após a publicidade

Mantega fez um balanço geral das diversas medidas adotadas para reduzir ‘os custos financeiros e de energia’, e garantiu que o Executivo propõe para este ano ‘uma maior redução dos custos tributários’.

Segundo o ministro, ‘o Brasil está em uma cruzada para reduzir os custos’ de produção, a fim de baratear a vida dos cidadãos e para tornar as exportações mais competitivas no mercado internacional.

(com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.