Desemprego fica em 10,7% em junho
Segundo pesquisa do Dieese, taxa de desemprego ficou praticamente estável pelo terceiro mês seguido, depois de marcar 10,8% em abril e 10,6% em maio.
A taxa de desemprego medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) ficou praticamente estável em junho, em 10,7%. Em maio, a taxa fora de 10,6% e, em abril, de 10,8%. Em junho de 2011, a taxa estava no patamar de 10,9%.
Os dados divulgados nesta quarta-feira se referem a sete regiões pesquisadas: Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Recife. Segundo a pesquisa, o total de desempregados foi estimado em 2,405 milhões de pessoas, cerca de 23 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total mostrou queda apenas em Recife e ficou relativamente estável em Belo Horizonte, no Distrito Federal, em Fortaleza e em Porto Alegre. Já em Salvador e São Paulo, subiu.
Já a taxa de ocupação foi estimada em 20,079 milhões de pessoas e a População Economicamente Ativa, em 22,484 milhões.
Por região – A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passou de 10,9% em maio para 11,2% em junho. Agora a taxa de desemprego na região está no mesmo patamar de abril. O contingente estimado de desempregados da RMSP no mês passado subiu para 1,222 milhão de pessoas, 39 mil a mais que no mês anterior.
Em Recife a taxa de desempregados ficou em 10,9%; em Fortaleza 9,7%; em Belo Horizonte 4,8%; Salvador 17,9%; Porto Alegre 7,2% e no Distrito Federal 12,9%.
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Serviços – O segmento de serviços foi o único que demitiu em junho na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira conjuntamente pela Fundação Seade e Dieese. Foram fechados 16 mil postos de trabalho neste setor, o que equivale a uma queda de 0,3%. Já a indústria da transformação, que vem sendo castigada pelos efeitos da crise internacional, criou 4 mil novos postos de trabalho, elevando em 0,2% o total de trabalhadores nas fábricas.
A construção civil foi a campeã nas contratações ao abrir 40 mil novos empregos, com um crescimento de 5,7%. O comércio e reparação de veículos e automotores e motocicletas empregou mais 4 mil pessoas, com a taxa variando 0,2% positivamente.
(Com Agência Estado)