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Depois de oito anos, juros dos EUA devem subir nesta quarta

Federal Reserve, o banco central americano, encerra hoje a reunião que deve marcar a elevação da taxa básica pela primeira vez desde a crise global

Por Da Redação
16 dez 2015, 09h09

Oito anos após uma devastadora recessão ter aberto uma era de política monetária frouxa nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) encerra nesta quarta-feira a reunião – iniciada no dia anterior – que, segundo a expectativa geral, deve marcar a primeira elevação da taxa de juros no país desde a crise global. A decisão será divulgada às 17h (horário de Brasília).

Os mercados estão preparados para uma alta inicial de 0,25 ponto percentual, que levaria a taxa para uma faixa entre 0,25% e 0,50%. Hoje, a taxa no país está na faixa entre 0% e 0,25%. O comunicado será seguido de entrevista à imprensa da presidente do Fed, Janet Yellen, que dará mais detalhes sobre a decisão.

Nesta terça-feira, os mercados assumiram uma postura positiva para a mudança potencialmente histórica do Fed. As bolsas americanas subiram cerca de 1%, os rendimentos dos títulos avançaram e analistas disseram que, após semanas de preparação, uma decisão inesperada – a de manutenção dos juros – seria a escolha mais pertubadora.

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“Dada a força dos sinais que foram enviados, seria destruidor para a credibilidade não seguir com isso”, disse o ex-secretário do Tesouro Larry Summers em declarações publicadas na terça-feira em seu site. Summers tem sido cético sobre a necessidade de elevar os juros agora.

A alta inicial esperada para esta quarta-feira ainda deixará a política monetária dos EUA extremamente frouxa, e autoridades do Fed já sinalizaram que vão agir com cautela a partir daí para estimular uma recuperação fraca. Mercados e analistas irão se concentrar na linguagem exata que o Fed vai usar em seu comunicado para justificar o aumento e descrever como irá avaliar o momento de um segundo e subsequente passo.

A elevação dos juros nos EUA tende a atrair recursos hoje aplicados em mercados emergentes, como o brasileiro. Muitos investidores preferem migrar para a segurança de ativos americanos, mesmo com rendimento muito menor que o obtido em outros países.

(Com Reuters)

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