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Brasil é ‘perdedor’, diz maior gestora de recursos do mundo

Em evento da Bloomberg, em Nova York, diretor da BlackRock criticou morosidade com que o Brasil promove reformas, sobretudo no âmbito político

Por Da Redação
23 out 2015, 09h08

Em um momento delicado para alguns mercados emergentes, investidores têm que separar os chamados países “vencedores” dos “perdedores”, para filtrar melhor suas apostas. Em evento da Bloomberg nesta quinta-feira, em Nova York, o diretor da BlackRock, maior gestora de recursos de capital aberto do mundo, criticou a morosidade com que o Brasil se ajusta ao novo mundo.

“Vemos vulnerabilidade nos países onde o ambiente político não tem conduzido reformas. Agilidade e amortecedores é o que buscamos; a ausência desses elementos faz com que o país seja um perdedor”, disse Pablo Goldberg, segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.

Ao jornal, o diretor disse que espera uma recuperação para o país “no mínimo” em 2017, o que depende essencialmente da “reconstrução da credibilidade”. “Se a perspectiva fosse mais favorável, o governo poderia negociar parte do ajuste fiscal para o futuro”. “O que é assustador é que o jogo político não leva a lugar nenhum. É preciso focar o estado da economia”, acrescentou.

Outros integrantes do evento também criticaram o Brasil, como representantes das gestoras Alliance Bernstein e TCW e do banco Wells Gargo. Questionado pela plateia sobre os “países que saíram da moda – Indonésia, Rússia e Brasil” – Derrick Irwin, gestor do Wells Fargo, ironizou: “Excelentes países… Não tem nenhum outro do qual podemos falar?”.

David Robbins, diretor da TCW, provocou risos ao “deixar o Brasil aos colegas”. Segundo ele, Rússia e Indonésia já ensaiam uma retomada. “O Brasil é daqueles países que enfrentam dificuldades devido ao declínio do ciclo de commodities, mas também devido a questões estruturais”, avaliou.

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(Da redação)

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