Bovespa se recupera puxada por melhora em Wall Street

Bolsa chegou a saltar 4,79%, impulsionada por papéis da Usiminas e da CSN; Petrobras também acumulou alta

Por Da Redação
17 dez 2014, 17h41

Pregão eletrônico da Bovespa em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)

A Bolsa de Valores de São Paulo teve ganhos expressivos e fechou em alta nesta quarta-feira, acompanhando o bom desempenho de Wall Street. O principal índice da BM&FBovespa, Ibovespa, subiu 3,63%, para 48.713 pontos, depois de saltar 4,79%, para 49.257,88 pontos, na máxima da sessão. O volume financeiro ficou em 8,98 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 1,87%, a Nasdaq avançou 2,11% e o S&P500, 2,09%.

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O Ibovespa foi impulsionado principalmente por ações de bancos e de siderúrgicas. Os papéis da Companhia Siderúrgica Nacional (CNS) lideraram as altas da sessão, com valorização de 12,35%. Na sequência ficaram os papéis da Usiminas, com valorização de 8,28%. Já os papéis da Petrobras foram os mais negociados da sessão, com alta de 1,84% para as ações ordinárias e 0,87% para as preferenciais. Apesar da recuperação, as ações da empresa continuam cotadas abaixo de 10 reais.

Mercado externo – O resultado da última reunião de política monetária do ano do Federal Reserve (Fed) influenciou as negociações da bolsa de valores. O banco central dos Estados Unidos deu forte sinal nesta quarta-feira de que poderá começar a elevar os juros no ano que vem, em uma demonstração de confiança na economia norte-americana. “Com base na atual avaliação, o comitê julga que pode ser paciente ao iniciar a normalização da política monetária”, disse a autoridade monetária em comunicado.

(Com agência Reuters)