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Bolsa ensaia recuperação e fecha em alta de 2%

Mercado tem dia positivo após China e Estados Unidos aliviarem temor de falta de liquidez

Por Da Redação
25 jun 2013, 18h18

A Bovespa teve um dia de recuperação nesta terça-feira, após declarações de autoridades monetárias terem aliviado temores sobre a possibilidade de aperto de crédito na China e de rápida interrupção de estímulos por bancos centrais. O Ibovespa subiu 2%, a 46.893 pontos, com a mineradora MMX, do empresário Eike Batista, liderando os ganhos. O giro financeiro do pregão foi de 6,26 bilhões de reais, abaixo da média diária.

“Essa alta é pequena perto da necessidade; ainda está longe do ideal”, disse Marcio Cardoso, sócio-diretor da Título Corretora em São Paulo. No mês, o Ibovespa acumula queda de 12,6% e no ano, de 23% no ano. “Você pode até ver entrada para os ativos, porque eles apanharam muito nas últimas semanas, mas dizer que houve mudança de cenário e de perspectivas, não mudou”, acrescentou Cardoso, citando preocupações com a economia doméstica.

A melhora de humor dos mercados globais ocorreu depois que membros de bancos centrais de Estados Unidos, China e Europa se pronunciaram para acalmar investidores preocupados com as perspectivas de redução da liquidez global.

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O destaque ficou para o banco central chinês, que garantiu que continuará a fornecer dinheiro às instituições que precisam, após dias de agitação que derrubaram as ações globais por temores de crise bancária na segunda maior economia do mundo. “A grande preocupação é com o crescimento da economia chinesa e se eles terão um aperto monetário por lá ou não. Esses comentários hoje trouxeram alívio, sinalizam que eles não terão movimentos muito bruscos por lá”, disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.

Na Bovespa, as ações da MMX saltaram 17,86%, após notícias de que a mineradora suíça Glencore Xstrata, o banco BTG Pactual e a holandesa Trafigura estão interessados em ativos da mineradora de Eike Batista. Uma fonte ligada ao grupo EBX afirmou que Eike também colocou à venda ativos de carvão da CCX, e os de ouro da AUX.

A CCX, que não faz parte do Ibovespa, acelerou com força a alta após a notícia, fechando com valorização de 12,05%, na máxima da sessão. As ações da petrolífera OGX, também de Eike, e da mineradora Vale foram as principais influências positivas para o Ibovespa, depois da siderúrgica Usiminas.

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Em sentido oposto, pesaram no índice os papéis do banco Santander e da Suzano Papel e Celulose.

Nesse cenário, o referencial norte-americano S&P 500 fechou em alta de 0,95% enquanto o principal índice europeu de ações teve valorização de 1,45%.

(Com Reuters)

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