O dólar abriu em queda de 1% nesta terça-feira, a 2,2046 reais, à espera de ações do Banco Central (BC). Na segunda-feira, após subir durante a manhã, o dólar à vista negociado no mercado de balcão reverteu a tendência e fechou em baixa de 0,89% (2,2240 reais), em sintonia com o exterior. A queda, contudo, foi ajudada pelo anúncio do BC, no fim do pregão, de um leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) para esta terça-feira. Por volta de 13h20, o dólar caía 0,34%, a 2,2117 reais. Em junho, a moeda dos EUA acumula alta de 3,59% e, no ano, de 8,75%.

Um fator que influenciou o mercado de câmbio e as bolsas na segunda-feira foi a preocupação com a falta de liquidez na China. As bolsas ao redor do mundo despencaram e o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de 2,32%, a 45.965 pontos.

O clima refletia a falta de clareza no pronunciamento do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) sobre o recente aumento nos custos de empréstimos para os bancos. Além disso, o anúncio do próprio BC chinês sobre a manutenção de uma política monetária prudente influenciou ainda mais o pregão. Se a China vai mal, há reflexos nas commodities e, em paralelo, em moedas como o real, o que fez o dólar subir no Brasil. A bolsa brasileira também é fortemente ligada à commodities, o que fez com que as ações da mineradora Vale caíssem 5,12%, a 28,29 reais.

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