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BC atua mas não estanca subida do dólar a R$ 2,34

Trata-se da maior cotação da moeda americana desde março de 2009

Por Da Redação
15 ago 2013, 18h19

O Banco Central (BC) tentou sem êxito segurar o avanço do dólar nesta quinta-feira por meio de um leilão de swap cambial, que equivale à venda de divisas no mercado futuro. A operação, anunciada na noite de quarta-feira, coincidiu com a divulgação de dados favoráveis sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Com isso, os investidores deixaram em segundo plano o leilão do BC brasileiro e foram em busca de dólares. No pico da sessão, a cotação superou 2,35 reais, para depois encerrar a 2,343 reais, em alta de 0,86% no balcão. É o maior patamar de fechamento desde 11 de março de 2009, quando atingiu 2,35 reais.

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Na manhã desta quinta, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 320 mil, na semana até 10 de agosto. O mercado esperava recuo para 335 mil.

Como os dados dos EUA saíram com o swap em andamento no Brasil, o leilão do BC acabou passando em branco no sentido de segurar as cotações – embora a autoridade monetária tenha sido bem-sucedida na oferta. O BC vendeu todos os 40 mil contratos que havia anunciado na oferta.

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“O leilão de swap acabou não fazendo preço, porque coincidiu com a divulgação dos dados dos EUA. Então, o dólar virou lá fora e aqui”, comentou João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora. “A diferença é que algumas moedas de países emergentes se valorizaram, enquanto o real não acompanhou”, afirmou.

Para um profissional da mesa de câmbio de um banco, o descolamento do dólar no Brasil à tarde, quando a moeda norte-americana subia aqui e recuava lá fora, deve-se à situação do país. “O real tem sido mais flexível a qualquer sinalização de que o Federal Reserve está perto de reduzir seus estímulos. E por conta da situação do país, com inflação alta e baixo crescimento, acaba não acompanhando tanto o que ocorre lá fora.”

(Com Estadão Conteúdo)

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