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Avanço do desemprego a 14% preocupa Meirelles e sindicalistas

Por Felipe Frazão 16 Maio 2016, 20h07

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e líderes das centrais sindicais UGT, Força Sindical, Nova Central e CSB manifestaram preocupação com o avanço do desemprego na reunião que tiveram nesta segunda-feira com o presidente interino Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Meirelles sinalizou aos sindicalistas que o desemprego pode chegar a 14% até o fim do ano e pontuou que a reforma da Previdência é uma das medidas para barrar o crescimento da massa de desempregados.

“Cada um defendendo seu pedaço quando o país caminha para a desagregação não dá. Vamos tentar em 30 dias liquidar esse debate sem prejuízo aos trabalhadores. Nós temos que discutir o sistema previdenciário para garantir o pagamento no futuro, isso é fundamental para nós. Organizar tudo na boa fé, com diálogo, para gerar o emprego ​que nós necessitamos”, disse Meirelles, conforme anotações do secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “O desemprego está em 10% hoje. Daqui a pouco, do jeito que está, vai a 14%. Nós temos urgência em melhorar isso e dar um sinal para o mercado.”

Líderes sindicais saíram da reunião com acordo de se reunirem na próxima quarta-feira novamente na Casa Civil. O foco será chegar em 30 dias a um projeto comum de Reforma da Previdência para ser levado ao Congresso.

Há resistência dos sindicalistas. Eles saíram pessimistas da reunião com Temer. As centrais sindicais também vão se debruçar sobre a reforma trabalhista – mas sem prazo para levar propostas ao Legislativo.

“Já estão sinalizando que se nada for alterado neste ano, o desemprego poderá chegar a 11 ou 12 milhões de trabalhadores. Quem é que vai responder para as famílias desses desempregados?”, disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah (PSD). “Estou muito preocupado é com o desemprego. Estamos com 10,3 milhões de desempregados – e em ascensão”, afirmou. “Na reunião anterior, o Temer tinha nos dito que, com um governo que pudesse trazer confiança internacional, as empresas já iriam ter condições de investir, mas ainda não vi investimento nenhum. A gente percebe uma preocupação muito grande da área empresarial em colocar seus recursos para gerar emprego. Essa é a equação mais grave que estamos vivendo.”

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