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‘A princípio não falta água no sambódromo’, diz Haddad

Prefeito de São Paulo disse que, até agora, a Sabesp não deu nenhuma indicação sobre possível interrupção no fornecimento de água no Anhembi

Por Luís Lima 14 fev 2015, 01h05

Em plena crise hídrica, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), não se mostrou muito seguro em relação à garantia no abastecimento de água no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte, onde se apresentam as escolas do Grupo Especial do carnaval paulista. Ao chegar no camarote da prefeitura, Haddad foi questionado pela imprensa sobre as medidas tomadas pela prefeitura para evitar falhas no abastecimento. Em resposta, ele delegou a responsabilidade à Sabesp e disse que a empresa não havia dado, até o momento, nenhuma indicação em relação à falta de água. “Então, a princípio não”, disse em relação ao risco.

O prefeito acrescentou que, desde o ano passado, a prefeitura vem tomando medidas de economia de água nos órgãos públicos. “Todos os gestores dos equipamentos públicos, desde março do ano passado recebem comunicados da secretaria do governo para tomar medidas sobre a economia de água, mesmo no momento em que todos negavam o problema, a prefeitura de São Paulo não negava e tomava as providências devidas”, falou em uma crítica indireta à gestão tucana no governo do Estado.

Ao site de VEJA, o secretário de Turismo Wilson Poit disse que os 580 sanitários e torneiras do sambódromo foram reguladas para funcionar com uma pressão 5 vezes menor. “É uma precaução, muito embora não tenha faltado água nos eventos do Anhembi”, disse, ressaltado as duas caixas d´água que estão à disposição no local, que somadas têm 900 mil litros, além de dois poços artesianos que produzem 410 mil litros de água por dia, que ainda não foram usados.

O carnaval de São Paulo deve gerar este ano 90 milhões de reais de receita para a cidade, mas em meio à crise hídrica este número pode ser menor. Para o prefeito, no entanto, indicadores favoráveis de venda no comércio ligado ao Carnaval sinalizam uma boa nova aos varejistas.

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Fábrica do Samba – Sobre a Fábrica do Samba, complexo de 14 galpões em construção desde 2012, na Barra Funda, Haddad reconheceu que o empreendimento “é muito caro” e “muito acima do previsto originalmente”. O projeto, que abrigará a produção das escolas de samba de São Paulo foi prometido para 2008, mas só deve ser concluído em setembro deste ano. O valor da obra pode custar mais de 10 vezes do que o estimado inicialmente, podendo ultrapassar 150 milhões de reais.

Na rua e na avenida – O prefeito aproveitou para ressaltar o crescimento do carnaval de rua na capital paulista. “São Paulo era tido como o túmulo do samba e nós provamos o contrário, que São Paulo é uma cidade aberta ao samba”, disse, destacando os mais de 300 blocos cadastrados. Ele chegou acompanhado de sua mulher, Ana Estela.

Na avenida, a expectativa é de casa cheia: a capacidade total de público é de 33 mil pessoas. No total, os desfiles devem contar com 110 mil participantes, sendo 90 mil participantes das escolas de samba do Grupo Especial e das campeãs e 20 mil do desfile do Grupo de Acesso.

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