WASHINGTON, 20 Abr (Reuters) – A União Europeia reduzirá em dois o seu número de assentos no conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) no segundo semestre, afirmou nesta sexta-feira a ministra das Finanças da Dinamarca, Margrethe Vestager, cujo país detém a presidência rotativa do bloco.
“Acredito que quando se trata de governança do FMI nós confirmamos nosso forte compromisso de seguir nos trilhos e nós estamos nos trilhos. Nós vamos também entregar (os assentos) na chegada do outono (europeu) porque é uma importante reforma constitucional”, disse Vestager.
Os ministros das Finanças do bloco europeu acertaram em outubro de 2010 que a UE cederia duas de suas oito cadeiras no conselho do FMI a economias emergentes, sob um novo regime de partilha de poder para instituições financeiras internacionais.
Alemanha, França e Grã-Bretanha têm suas próprias cadeiras no conselho de 24 integrantes do FMI, que aprova empréstimos emergenciais e supervisiona a forma como o fundo é dirigido.
Alguns dos países da UE, como Bélgica, Holanda, Espanha, Itália e Dinamarca, representam o grupo de países. Suíça, que não integra o bloco continental, também tem uma cadeira no conselho, o que deixa em nove o número de postos ocupados por europeus no órgão.
(Reportagem de Jan Strupczewski)