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Tombini diz que crédito evolui moderadamente no país

Segundo o presidente do BC, inadimplência deve cair no segundo semestre

Por Da Redação
5 jun 2012, 16h34

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que o crédito evolui de forma moderada no país, com expansão de 18% em doze meses até abril e com concessões 10% superiores nos primeiros quatro meses do ano ante os números verificados em igual período de 2011. A declaração foi feita durante audiência pública na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização na Câmara dos Deputados. “Os dados prévios sinalizam recuperação das concessões, inclusive em veículos, e estamos presenciando redução dos juros e spreads. Começam a aparecer dados nesse sentido”, afirmou.

Tombini citou que o crédito total está na faixa de 50% do PIB e que o crédito imobiliário, em 5% do PIB, continua ganhando espaço. “O que é um movimento natural e que deve se ampliar no futuro. Ainda é um nível muito baixo, mas cresce a taxas elevadas, em linha com outras variáveis econômicas do país.”

Inadimplência – O presidente do BC disse que o spread – a diferença entre os custos médios de captação dos bancos e as taxas médias de financiamento a empresas e famílias – também teve “pequena redução”. Com isso, de acordo com avaliação do BC, a inadimplência deve cair ao longo do segundo semestre. Uma das explicações é que a inadimplência atual reflete operações mais antigas e que já há uma “safra” de crédito desde agosto que apresenta nível menor de atrasos. Ele citou, por exemplo, que as concessões de crédito para veículos realizadas a partir do segundo semestre de 2011 estão nessa situação.

Uma das explicações para taxas menores de atrasos e insolvência é a própria redução das taxas de juros desde agosto. “Isso inclusive facilita o processo de refinanciamento e renegociação de dívidas”, acrescentou.

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Também devem contribuir para a queda na inadimplência, segundo Tombini, a perspectiva de aceleração do crescimento ao longo do segundo semestre, a geração de novos postos de trabalho, a taxa de desemprego em nível historicamente baixo e a renda em ascensão. O presidente do BC citou ainda a trajetória de queda da inflação, preservando os ganhos reais de salários e que gera uma capacidade maior de pagamento, e o prazo curto de maturação dos créditos no Brasil, que propicia um ajuste mais rápido das dívidas das famílias e empresas.

“Há defasagens. A distensão das condições financeiras vai cada vez mais sendo sentida na economia, que vai pegando maior velocidade. E quando a economia cresce, gera condições para redução da inadimplência. O recuo vai ser mais sentido no segundo semestre. A ‘safra de crédito’ já vem com mais qualidade desde o segundo semestre do ano passado. Isso indica que a inadimplência tende a recuar”, afirmou o presidente do BC.

(com Agência Estado)

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