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Tereza Cristina e Bolsonaro se reúnem para discutir tabela do frete

Ministra da Agricultura já defendeu não haver preço mínimo para transporte rodoviário, pauta prioritária para os caminhoneiros

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 abr 2019, 16h55 - Publicado em 13 abr 2019, 15h43

Um dia depois de provocar uma queda das ações da Petrobras ao anunciar a suspensão de um reajuste no óleo diesel, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve de lidar neste sábado, 13, com outro tema com potencial de impacto na relação entre o governo e os caminhoneiros.

Bolsonaro recebeu a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para discutir o futuro da tabela de frete dos produtos transportados em rodovias. A indefinição sobre o tema, que pode encarecer o transporte da produção agrícola, preocupa agricultores.

A ministra já defendeu o fim da tabela, tema caro aos motoristas, que cobram a existência de um piso para as viagens. Para ela, a situação atual já provoca aumento nos custos dos produtos para agricultores, já que eles precisam precificar os valores do frete em cima dos produtos. “Coloquei os pontos para que possamos pensar juntos na solução”, diz.

Na sexta-feira, o presidente adiou por alguns dias o reajuste que a Petrobras havia anunciado no preço do diesel, de 5,7% e que faria com que o litro do combustível passasse a 2,2662 reais. O controle dos preços praticados pela estatal, medida populista praticada pelos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), provocou uma queda de 8% nas ações da estatal, uma perda de 32,4 bilhões de reais em valor de mercado.

O governo teme desagradar aos caminhoneiros e provocar uma nova greve, semelhante à que ocorreu em 2018. Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) indicavam para essa possibilidade.

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A ministra também externou ao presidente a necessidade de o governo marcar a data para lançar o Plano Safra 2019/2020, que geralmente acontece em junho. Porém, não chegaram a bater o martelo sobre quando será o lançamento do programa.

Além disso, Tereza Cristina levou a Bolsonaro o pedido de embaixadores árabes para que sejam recebidos em agendas individuais no Palácio do Planalto. “Após o jantar, eles pediram essas agendas em separado e ele vai iniciá-las”, sintetizou.

Na visita, a ministra da Agricultura também entregou ao presidente uma cesta de produtos orgânicos enviada por representantes da agricultura familiar. Nela, continham verduras, mel, pé de moleque, entre outros itens.

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