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Temer vai à China atrás de recursos e de apoio internacional

Presidente afirmou que não vai aceitar acusações de golpe feitas pela oposição e quer usar viagem de estreia internacional no cargo para virar essa página

Por Da redação
Atualizado em 1 set 2016, 11h49 - Publicado em 1 set 2016, 09h03

O presidente Michel Temer embarcou na noite de quarta-feira rumo a China, com o objetivo de se mostrar ao mundo como titular legítimo da Presidência do Brasil. Mais do que participar do encontro do G-20 e de outros compromissos bilaterais em busca de recursos ao país, o peemedebista pretende usar a viagem para deixar para trás as acusações petistas de golpe e de ilegalidade na sucessão.

“A partir de hoje divulguem que nós estamos viajando exata e precisamente para revelar aos olhos do mundo que temos estabilidade política e segurança jurídica”, disse Temer na reunião ministerial horas depois de sua posse, quarta-feira.

Além de tentar deixar para trás as acusações da oposição, que apontava golpe no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o peemedebista pretende deixar claro que sua intenção é manter a parceria com o governo chinês, forte aliado de Lula e Dilma nos últimos anos. Um dos primeiros compromissos de Temer na China será o encontro com o presidente Xi Jinping, às 17h desta sexta-feira, em Hangzhou, cidade próxima a Xangai, onde ocorrerá o G-20.

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Temer precisa se apressar porque deve chegar ao território chinês apenas momentos antes do encontro com Xi Jinping, após 28 horas de viagem e algumas paradas pelo caminho (Ilha do Sal, Cabo Verde; em Praga, capital da República Tcheca; e em Astana, no Cazaquistão). Estão no avião presidencial os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e das Relações Exteriores, José Serra, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, além de alguns parlamentares.

O avião presidencial – um Airbus A319 – possui uma suíte para Temer, além de uma espécie de ala vip, com cadeiras e mesas de escritório para reuniões. A primeira-dama, Marcela Temer, não acompanha o marido em sua primeira viagem como presidente efetivado.

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Há ainda diversos encontros bilaterais pré-agendados. Sábado, por exemplo, já estão previstas reuniões com os primeiros-ministros da Espanha e Itália, com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Também estarão na reunião do G-20 o presidente americano Barack Obama e a nova primeira-ministra britânica, Theresa May.

Há também a previsão de uma conversa com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo. A agenda principal na China, o encontro dos líderes do G-20 em Hangzhou, está marcada para os dias 4 e 5 de setembro. Reuniões com Arábia Saudita e Japão ainda estão sendo negociadas.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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