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Temer confirma Monteiro na Petrobras e nega mudança em preços

Monteiro assumirá o lugar de Pedro Parente na presidência da Petrobras após pedido de demissão do executivo

Por Redação
Atualizado em 1 jun 2018, 20h10 - Publicado em 1 jun 2018, 19h38

O presidente Michel Temer confirmou hoje a indicação de Ivan Monteiro para a presidência da Petrobras. O presidente afirmou que indicará o nome de Monteiro para o conselho de administração da companhia, que havia nomeado mais cedo o executivo interinamente para o cargo.

O nome de Monteiro, atual diretor de finanças, foi aprovado após Pedro Parente entregar seu pedido de demissão para Temer na manhã desta sexta-feira, o que provocou uma turbulência no mercado financeiro. As ações da petrolífera fecharam o dia com uma desvalorização de 14%, o que fez com o que o valor de mercado da companhia sofresse uma perda de 40 bilhões de reais em relação a quarta-feira.

Numa tentativa de acalmar o mercado, Temer negou que o governo vai interferir na política de preços da Petrobras – que prevê reajustes quase diários, pois se baseia no mercado internacional. “Declaro que não haverá mudanças na política de preços da companhia. Ivan Monteiro é a garantia de que esse rumo permanece inalterado.”

A decisão do governo de reduzir o preço do diesel em 0,46 centavos e congelar seu reajuste por 60 dias foi um dos fatores que precipitou a saída de Parente da Petrobras. O executivo assumiu o cargo afirmando que não haveria interferência do governo na companhia. Mas sua política de preços baseada na cotação do mercado internacional foi alvo de críticas dentro e fora do governo. Caminhoneiros e petroleiros criticaram essa política, que fez com os preços da gasolina e diesel acumulassem uma alta de mais de 50% desde julho de 2017.

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Em sua carta de demissão, Parente defendeu a política de preços implantada, mas admitiu que poucos a entendem. “Poucos conseguem enxergar que ela reflete choques que alcançaram a economia global, com seus efeitos no país. Movimentos na cotação do petróleo e do câmbio elevaram os preços dos derivados, magnificaram as distorções de tributação no setor e levaram o governo a buscar alternativas para a solução da greve, definindo-se pela concessão de subvenção ao consumidor de diesel.”

Temer negou que tenha mudado a relação de independência da Petrobras em relação ao governo. “Aproveito para reafirmar que meu governo mantém o compromisso com recuperação e saúde financeira da companhia, como fizemos nesses 2 anos. Continuaremos com a política econômica, que tirou a empresa do prejuízo e a trouxe para o rol das mais respeitadas do Brasil e do exterior.”

O presidente agradeceu o trabalho feito por Parente à frente da Petrobras por sua “extraordinária dedicação”, que levou à recuperação da Petrobras.

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