Ações da Petrobras desabam após pedido de demissão de Pedro Parente

O dólar terminou nesta sexta-feira no maior nível de fechamento desde 7 de março de 2016, avançando a 3,7667 reais na venda

Por Redação
1 jun 2018, 18h31

Movimentação na sede da Petrobras, localizada no Rio de Janeiro (RJ) - 01/06/2018 — A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a suspender as negociações dos papéis da Petrobras, após uma queda de mais de 20% motivada pela oficialização da saída de Parente do cargo (Mauro Pimentel/AFP)

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras derrubou o preço dos papéis da companhia na bolsa brasileira, a B3. As ações preferenciais da estatal fecharam em 16,16 reais, uma queda de 14,86% em relação à sessão de quarta-feira, véspera do feriado de Corpus Christi.

A notícia sobre a demissão derrubou drasticamente a cotação dos papéis da estatal. A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a suspender as negociações dos papéis da Petrobras, após uma queda de mais de 20% motivada pela oficialização da saída de Parente do cargo.

Mas o principal índice acionário da B3 encerrou a sexta-feira em alta, após uma sessão volátil e marcada por um carregado noticiário corporativo na volta do feriado, tendo as ações da Petrobras como destaque negativo após a renúncia de Pedro Parente.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,63% nesta sexta-feira, a 77.239 pontos. Na semana, encurtada pelo feriado de Corpus Christi na véspera, o indicador acumulou baixa de 1,94%.

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Dólar

O dólar terminou nesta sexta-feira no maior nível de fechamento desde 7 de março de 2016, avançando a 3,7667 reais na venda, uma alta de 0,8%. Na semana, a moeda subiu 2,68%.

Na máxima da sessão, a moeda foi a 3,7711 reais, justamente quando saiu a notícia de Pedro Parente deixar a gestão da principal estatal do país.

“A demissão gera dúvidas sobre a continuidade das políticas ortodoxas do governo”, afirmou o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano.

(Com Reuters)