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Supermercados parcelam venda de ovos de Páscoa

Neste ano, a previsão é de que os produtos de chocolate fiquem 3% mais caros

Por Da redação
Atualizado em 27 fev 2018, 15h25 - Publicado em 26 fev 2018, 17h56

Após o Carnaval, os supermercados já começam a vender ovos de chocolate para a Páscoa, uma das principais datas para o comércio brasileiro. Para impulsionar as vendas, as redes varejistas oferecem de parcelamento a descontos.

Os clientes do Extra e do Pão de Açúcar, ambos do Grupo Pão de Açúcar (GPA), encontram os produtos nas prateleiras desde 15 de fevereiro. O Extra está dividindo as compras de ovos de Páscoa em até dez vezes sem juros. No Pão de Açúcar, o consumidor pode parcelar em até três vezes. O Carrefour ofereceu 50% de desconto na compra do segundo ovo no fim de semana passado. A expectativa das redes é que as vendas de ovos de Páscoa aumentem 15%, na comparação com o ano passado.

 

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o consumidor estava contido para gastar em 2017. Neste ano, o órgão aposta em uma alta de 4% a 5% nas vendas de ovos de Páscoa.

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“Em 2017, tivemos a Páscoa do início da recuperação do consumo. Ainda havia um ambiente político complicado, com grande desconfiança, e o consumidor não tinha segurança para gastar dinheiro”, disse a CEO e especialista em varejo da AGR Consultores, Ana Paula Tozzi.

Para ela, o crescimento das vendas na Páscoa deve ser de 3% a 6%, em relação ao ano passado. A inflação baixa, a percepção de um PIB positivo, a recuperação do emprego e o índice de confiança do consumidor foram os fatores apontados para essa expectativa. “O Natal também foi bom, o que representa uma recuperação importante e carrega otimismo para a Páscoa de 2018.”

Ainda assim, os supermercados vão precisar reforçar a experiência de compra se quiserem atrair mais consumidores. “Com a crise, comprar chocolates ficou chato, perdeu-se a ideia de ‘eu mereço um pedaço de chocolate’. Precisamos trazer o encantamento de novo, o mundo encantado do coelho, da Páscoa. Os supermercados já estão trabalhando nessa questão. Não é mais só pendurar o ovo e trazer o personagem da Disney”, afirmou Ana Paula Tozzi.

Para Ana, mesmo com a ligeira alta no preço os clientes não vão mais substituir os ovos de Páscoa pelas barras de chocolate. “Neste ano, as pessoas vão se dar ao luxo de comprar. Não acredito que vai ter a substituição. As indústrias aprenderam a criar uma experiência diferenciada. Uma coisa é comprar um ovo de chocolate da Kopenhagen, outra é comprar uma barra de chocolate”, disse Ana.

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Para quem produz ovos de Páscoa caseiros, o ano também deve ser positivo. “Quem faz esses ovos também vai precisar diferenciar o produto, mesmo que seja na maneira de embalar. A grande dificuldade é criar esse encantamento”, diz Ana.

Emprego temporário

Os profissionais que buscam emprego temporário nesta época do ano podem encontrar dificuldades, porque o número de vagas diminuiu em relação aos anos anteriores – serão 23.000 oportunidades de emprego. Em 2017, foram criados 25.000 postos e em 2016, 29.000 vagas.

Mesmo assim, o volume de empregos deste ano é considerado positivo pela Abicab. Segundo a associação, esse número demonstra “um leve sinal de retomada do mercado”. Ainda de acordo com a entidade, o número de empregos registrados em 2018 foi 5,9% menor que o dos seis meses que antecederam a Páscoa de 2017.

Já no comparativo de 2017 com 2016, o volume de vagas temporárias havia apresentado um declínio mais significativo, de 15%.

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