Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Superávit reflete crescimento e controle de despesas

Por Da Redação
30 mar 2012, 12h04

Por Eduardo Cucolo e Fernando Nakagawa

Brasília – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que o superávit primário do setor público de R$ 9,514 bilhões em fevereiro foi bom, o melhor para o mês, e que esse desempenho já vem sendo observado desde 2011. “Isso reflete o crescimento e também um comedimento com as despesas. O desempenho fiscal é consistente, e a perspectiva é de que, na medida em que a economia ganhe fôlego, isso tenda a se consolidar. Ou seja, a maior atividade tende a se reverter também em maior receita”, afirmou. O BC manteve as projeções para a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2012 em 35,7% e para o pagamento de juros em 4,3% do PIB.

Maciel afirmou que a evolução na despesa de juros também é favorável, devido à redução na taxa básica e nos índices de inflação. A despesa com juros em fevereiro, por exemplo, foi a menor para meses de fevereiro desde 2010. “A tendência é que isso se repita. A despesa de juros será menor que no ano passado. Tanto em termos nominais, um resultado bastante positivo, pois a dívida continua crescendo, mas a despesa de juros deve declinar, como em termos porcentuais”, afirmou.

Maciel disse que foi mantida a previsão de que o setor público consolidado – governo federal, Estados, municípios e estatais, exceto Petrobras e Eletrobras – deve fechar o ano com déficit nominal equivalente a 1,2% do PIB. Em 2011, o indicador fechou o ano em 2,61% do PIB.

A previsão de déficit nominal para o ano de 2012 – saldo das contas públicas após pagamento de juros da dívida pública – é idêntica à projeção feita em dezembro de 2011. Pelas contas do BC, o número deve ser alcançado diante da expectativa oficial da instituição de que o gasto com juro deve somar 4,3% do PIB no ano.

Continua após a publicidade

Maciel prevê que a dívida líquida do setor público deve fechar o mês de março em 36,7% do PIB. Se confirmado, o número mostraria redução na comparação com o registrado em fevereiro, quando o índice fechou em 37,5% do PIB.

Segundo Maciel, a desvalorização do real na comparação com o dólar norte-americano – de cerca de 5,9%, levando-se em conta a projeção de câmbio de R$ 1,81 para o mês- explica a queda da dívida líquida, já que o Brasil é credor em moeda estrangeira. Em fevereiro, o dólar estava em R$ 1,71.

A mesma oscilação cambial explica o aumento do indicador da dívida entre janeiro e fevereiro, quando a dívida líquida subiu de 37,2% para 37,5% do PIB. Naquela ocasião, o índice avançou porque o dólar caiu de R$ 1,74 para R$ 1,71. Maciel também anunciou que prevê que a dívida bruta do governo geral deve seguir estável em 55,7% do PIB em março, mesmo patamar observado em fevereiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.