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Setor público tem rombo de R$ 25 bi, o pior março desde 2001

A performance foi puxada pelo resultado do governo central (governo federal, BC e Previdência), negativo em 25,531 bilhões de reais

Por Reuters Atualizado em 30 abr 2018, 16h18 - Publicado em 30 abr 2018, 13h07

O setor público consolidado brasileiro registrou déficit primário de 25,135 bilhões de reais em março. Este foi o pior dado para março na série histórica do Banco Central iniciada em dezembro de 2001.

Mas o resultado está dentro do esperado, o que mantém o país no caminho para cumprir a meta fiscal deste ano. Para 2018, a meta é de rombo de 161,3 bilhões de reais, que deverá marcar o quinto resultado seguido no vermelho do país.

A performance de março foi puxada pelo resultado do governo central (governo federal, BC e Previdência), negativo em 25,531 bilhões de reais. Na semana passada, o Tesouro Nacional já tinha informado que o rombo recorde para o governo central no período foi influenciado pela estratégia do governo de adiantar o pagamento de precatórios.

“Se você olhar num período mais longo, permanece (o resultado primário do setor público) numa trajetória de déficit. A meta que deste ano é de déficit e deve ser alcançada”, disse o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.

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Os governos regionais (estados e municípios) tiveram superávit primário economia feita para pagamento da dívida pública de 552 milhões de reais em março, enquanto as empresas estatais tiveram déficit de 156 milhões de reais.

No acumulado do primeiro trimestre, o setor público consolidado registrou superávit primário de 4,391 bilhões de reais, melhor que o saldo positivo de 2,197 bilhões de reais em igual etapa de 2017. Em doze meses, o déficit primário foi a 108,389 bilhões de reais, equivalente a 1,64% do produto interno bruto (PIB).

Como consequência desse descompasso entre receitas e despesas, a dívida pública tem seguido trajetória de alta. Em março, a dívida pública bruta ficou em 75,3% do PIB, maior nível da série e acima do patamar de 75,1% em fevereiro. Já a dívida líquida cresceu a 52,3% do PIB, sobre 52% em fevereiro.

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