Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Senado deve votar a taxação das apostas esportivas nesta terça

Texto prevê uma alíquota de 12% nas bets; proposta faz parte da agenda de Haddad e, com a aprovação, arrecadação do governo ganharia reforço de R$ 2 bilhões

Por Larissa Quintino Atualizado em 12 dez 2023, 12h52 - Publicado em 12 dez 2023, 08h24

O plenário do Senado deve analisar, nesta terça-feira, 12, o projeto que regulamenta a operação e institui a taxação das apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. A expectativa do governo é aumentar a arrecadação em 2 bilhões de reais com essa taxação. O projeto faz parte do esforço do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e sua equipe de achar novas fontes de custeio para sustentar a meta fiscal de 2024, de déficit zero.

O relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA) fixa em 12% a tributação para as apostas esportivas e os jogos de azar on-line – o texto aprovado na Câmara previa um valor maior, de 18%. Coronel também diminuiu a taxação de 30% para 15% no imposto de renda do apostador. Outra mudança em relação ao texto apresentado pela Fazenda é a permissão para que a Caixa Econômica Federal e permissionários lotéricos possam operar apostas de quota fixa.

O plano inicial do governo era votar a matéria, já aprovada pela Câmara, na semana passada. Porém, senadores oposicionistas conseguiram adiar a votação após um acordo. A bancada evangélica é contrária à regulamentação das apostas.

Meta fiscal

Esse é um dos projetos que Haddad busca aprovar antes do recesso parlamentar. Na Câmara está a MP das subvenções, que deve agregar ainda uma proposta de alteração dos Juros sobre Capital Próprio – uma forma de remuneração de acionistas. Junto com o PL das apostas esportivas, a aprovação desses outros projetos poderia aumentar a arrecadação em 47 bilhões de reais nas contas da Fazenda.

Os valores auxiliarão o governo a cumprir a meta fiscal em 2024. Na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Presidência da República prevê zerar o déficit fiscal. Isso significa que o governo não deve gastar mais do que o arrecadado, de acordo com as regras do novo arcabouço fiscal, aprovado em agosto deste ano no Congresso Nacional.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.