Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sem ação do BC, dólar volta a atingir R$ 2,30

Apesar da pressão, o Banco Central manteve-se fora dos negócios, assim como ocorreu na quinta-feira, quando o dólar encerrou acima de 2,30 reais

Por Da Redação
5 ago 2013, 17h45

Depois de ter fechado a sexta-feira na faixa de 2,27 reais, o dólar à vista negociado no mercado balcão teve nesta segunda-feira um avanço firme ante o real. Os ajustes feitos após a queda da sessão anterior favoreceram a alta de 0,92% da moeda americana ante a brasileira, para 2,30 reais. Apesar da pressão, o Banco Central (BC) manteve-se fora dos negócios, assim como ocorreu na quinta-feira – quando o dólar encerrou acima de 2,30 reais.

Leia também:

Dólar tem ajuste na abertura e volta a bater R$ 2,30

A moeda americana operou no território positivo durante toda a sessão. Na cotação mínima, no início do dia, atingiu 2,2870 reais (+0,35%) e, na máxima, às 13h22, marcou 2,3050 reais (+1,14%). No mercado futuro, o dólar para setembro era cotado a 2,3140 reais, alta de 0,43%.

Continua após a publicidade

Logo na abertura, a moeda americana já registrava ganhos ante o real, embora o dólar tivesse direções mistas no exterior. Este movimento continuou ao longo da sessão, com a moeda superando os 2,30 reais ainda na primeira hora de negócios. A partir daí, o mercado passou a esperar pela autoridade monetária. “Estamos na expectativa de que o BC entre. Nós e todos os clientes”, comentou durante a tarde Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora. Segundo ele, muitos agentes que precisam de moeda, como importadores, haviam travado operações com o dólar a 2,28 reais ou 2,29 reais, esperando que a atuação do BC conduzisse a moeda para estes patamares. Se isso ocorresse, eles entrariam comprando.

O gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo de Garcia Corrêa, confirmou a expectativa pela entrada do BC, mas minimizou a eficácia disso para segurar o dólar. “Não adianta o BC entrar toda hora e não segurar a cotação”, comentou, lembrando que na última sexta-feira a autoridade monetária fez leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro). Naquele dia, porém, a tendência para a moeda americana já era de baixa ante outras divisas e a atuação do BC reforçou o movimento. “O BC não tem conseguido mudar a trajetória (do dólar). E um leilão de swap depende muito da demanda do mercado”, acrescentou.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.