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Rússia oferece ajuda de até US$ 20 bi a UE

Por Por Roderick Thompson
15 dez 2011, 15h00

O presidente russo, Dimitri Medvedev, ofereceu nesta quinta-feira à zona do euro uma ajuda de 20 bilhões de dólares para enfrentar a crise da dívida, durante um encontro entre Rússia e a União Europeia (UE).

Outros temas polêmicos, entre eles as eleições legislativas russas, além das diferenças de opiniões a respeito das medidas para fazer frente ao programa nuclear do Irã ou a repressão por parte do governo sírio, ficarão relegadas a segundo plano na cúpula semestral entre os países, a última com a participação de Medvedev.

Os europeus pediram ajuda da Rússia e outros países emergentes com excedente de divisas para socorrer os países mais ameaçados pela crise da dívida, como a Espanha e a Itália, através do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Durante a reunião, que começou por volta de meio-dia, com os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, Medvedev ofereceu uma ajuda de até 20 bilhões de dólares, disse Arkadi Dvorkovich, assessor do presidente russo para assuntos econômicos.

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Moscou já confirmou sua vontade de liberar, em uma primeira etapa, dez bilhões de dólares. É uma contribuição mínima, acrescentou Dvorkovich.

“Estamos dispostos a liberar 10 bilhões de dólares adicionais” com a condição de que a zona do euro alcance seu objetivo inicial de ampliar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) para uma capacidade de até 1 trilhão de euros, explicou.

A Rússia tem grande interesse que a crise chegue ao fim, por ser o terceiro sócio comercial do bloco, com trocas comerciais que alcançaram 27% nos primeiros nove meses de 2011.

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Outros temas como os resultados das eleições legislativas na Rússia também estiveram na agenda. Na semana passada, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, exortou Moscou a atuar depois de um relatório da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) concluir que o resultado das eleições vencidas pela Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin e do presidente Medvedev, tinha sido fraudulento.

Medvedev rejeitou as reivindicações da oposição russa, que exige novas eleições legislativas, mas prometeu investigar as fraudes, depois de uma manifestação sem precedentes questionar a vitória do partido.

No terreno diplomático não são esperados grandes avanços sobre assuntos polêmicos como Síria ou o programa nuclear do Irã. A Rússia, aliada da Síria, denunciou em várias ocasiões a ingerência devastadora dos países estrangeiros na Síria. Quanto ao Irã, o país acredita que o diálogo com Teerã é a única via possível.

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