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Risco de liquidez aumenta no primeiro semestre, diz BC

Apesar de registrar leve elevação, nível continua baixo, apontou a autoridade monetária no Relatório de Estabilidade Financeira

Por Da Redação
18 set 2014, 15h43

O risco de liquidez de curto prazo do sistema bancário brasileiro mostrou um pequeno aumento no primeiro semestre deste ano, mas ainda continua baixo, ao mesmo tempo em que o setor continuou mostrando “elevada resiliência”. As informações fazem parte do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira. O documento mostra que Índice de Liquidez passou para 1,51 entre janeiro e junho deste ano, ante 1,58 no segundo semestre de 2013. O risco de liquidez se refere à possibilidade de o comprador não possuir recursos financeiros suficientes para honrar seus compromissos,

“O risco de liquidez continua baixo, apesar do aumento no período decorrente do movimento de alocação de recursos para crédito, principalmente em financiamentos habitacionais, o que provoca redução da participação dos ativos líquidos no balanço das instituições e alongamento de prazo nas carteiras de crédito”, explicou o BC.

Ainda de acordo com a autoridade monetária, este cenário aponta para um leve aumento do risco de crédito, que se deve a fatores como a elevação das taxas de juros. “Compõem também esse ambiente o menor ritmo de crescimento do crédito e a manutenção de práticas e de critérios saudáveis na concessão de novas operações”, observou.

Para 2014, o BC projeta expansão de 12% no mercado de crédito, abaixo dos 14,7% vistos no ano anterior.

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Sistema bancário – O relatório do BC aponta também que a solvência do sistema bancário apresentou estabilidade e mantém-se em patamar elevado. “O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) funcionou de forma eficiente e segura no primeiro semestre de 2014.” Em teste de estresse, os bancos no Brasil continuaram capazes de suportar choques, informou o documento.

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“Nas simulações de situações de estresse, o sistema bancário brasileiro apresentou adequada capacidade de suportar efeitos de choques decorrentes de cenários macroeconômicos adversos, ou de mudanças abruptas nas taxas de juros, de câmbio ou de inadimplência.”

Inadimplência – Na avaliação do BC, a inadimplência do sistema bancário se mostra resistente e que, em função disso, as despesas de provisão não devem apresentar recuo. “Ademais, como não se espera redução na inadimplência média do sistema bancário, o recuo nas despesas de provisão observado nos últimos semestres não deverá se repetir”, destacou.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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