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Risco ao sistema financeiro cresceu no 2º semestre, diz BCE

Preocupação deve-se aos efeitos cada vez mais profundos de contágio da crise de dívida e às dificuldades de financiamento no setor bancário europeu

Por Da Redação
19 dez 2011, 14h35

O risco de dois grandes bancos não honrarem seus compromissos no próximo ano, entrando em colapso simultâneo, cresceu ao nível mais alto desde que as medições começaram, há quatro anos

O Banco Central Europeu (BCE) alertou nesta segunda-feira que os riscos à estabilidade financeira na zona do euro cresceram consideravelmente no segundo semestre, mostrando de forma mais clara sua preocupação com os crescentes efeitos de contágio da crise de dívida e as dificuldades de financiamento no setor bancário.

O banco central da zona do euro, que reúne 17 países, disse que, no pior cenário, a economia global poderia voltar à recessão, o que golpearia os bancos. O BCE informou que o risco de duas grandes instituições financeiras não honrarem seus compromissos no próximo ano, entrando em colapso simultâneo, cresceu ao nível mais alto desde que as medições começaram, há quatro anos.

Em seu Relatório de Estabilidade Financeira, que é semestral, o BCE disse que “a crise de dívida soberana e seus efeitos sobre o setor bancário pioraram num ambiente de enfraquecimento das perspectivas de crescimento macroeconômico”. “Ultimamente, a transmissão das tensões entre os soberanos, entre os bancos e entre os dois intensificou-se para assumir proporções de crise sistêmica não vistas desde o colapso do Lehman Brothers três anos atrás”, informou o relatório.

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“O aumento nos últimos seis meses da probabilidade de dois ou mais LCBGs (grandes grupos bancários) declararem default é mais forte e maior do que no passado, levando esta medida do risco sistêmico a máximas não observadas desde sua introdução, em 2007”, mostrou o relatório.

Riscos – O BCE elencou quatro riscos principais: o potencial para maior intensificação do contágio; as dificuldades de financiamento do mercado; um aumento nos riscos de crédito para os bancos aliado a uma desaceleração econômica; e uma abrupta disseminação dos desequilíbrios globais. “A possibilidade de que mais países da zona do euro, como consequência, enfrentem dificuldades para financiarem suas dívidas permanece entre os maiores riscos à estabilidade financeira da zona do euro”, disse o BCE.

(com Reuters)

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