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Quem o Google quer contratar no Brasil

Empresa dobrará número de funcionários no país e busca tipo de profissional cada vez mais escasso; déficit pode ser de meio milhão de pessoas em TI até 2025

Por Luisa Purchio 25 jan 2022, 16h08

A empresa americana de tecnologia Google, do grupo Alphabet, anunciou na segunda-feira, 24, que quer dobrar de 200 para 400 o número de funcionários no Brasil até 2023. O interesse é por pessoas com formação em engenharia e que possam trabalhar nos escritórios em São Paulo e em Belo Horizonte, o principal hub da companhia no país. Como resquício da pandemia da Covid-19, a maioria das vagas funciona em regime híbrido, mas há ainda posições cem por cento remotas.

Expandir a contratação de brasileiros é estratégico para a companhia, tanto pelas necessidades do mercado local quanto pelo auxílio que profissionais do país deram na criação de recursos importantes, como o Family Link, que permite monitorar o uso do celular por menores de idade. “O Brasil é um dos mercados mais importantes para nós, aparecendo entre os ‘top 5’ na lista dos nove produtos da empresa com mais de um bilhão de usuários. Investir em talento local nos ajuda a ter um ‘olhar brasileiro’ para esses produtos e, ao mesmo tempo, mostra para o mundo a capacidade inovadora dos nossos profissionais”, disse Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, em nota.

Outro objetivo do processo seletivo é a contratação de pessoas negras. “Acreditamos que o investimento em equidade racial e em inclusão no mercado de trabalho é urgente e deve ser responsabilidade de todas as organizações. Além disso, temos certeza que a representatividade de nossa força de trabalho permite criar produtos mais úteis para todas as pessoas”, disse Daniel Borges, líder de recrutamento do Google para América Latina.

Escassez

A disputa por profissionais com formação em Tecnologia da Informação continua acirrada pelas empresas e o anúncio do Google vem para tornar essa mão de obra ainda mais escassa. Com a chegada do 5G no país, este quadro deve se agravar ainda mais. Um estudo recente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias (Brasscom) mostra que o país demanda anualmente 159 mil profissionais da Informação e Comunicação, mas há apenas 53 mil pessoas formadas por ano. Com isso, em cinco anos haverá um déficit superior a meio milhão de profissionais capacitada no país.

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