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‘Prévia do PIB’ mostra crescimento de 1,36% da economia no 3º tri

IBC-Br do Banco Central teve ligeira variação positiva em setembro após tombo em agosto e avançou no trimestre

Por Larissa Quintino Atualizado em 14 nov 2022, 11h45 - Publicado em 14 nov 2022, 11h30

A atividade econômica brasileira voltou a registrar variação positiva de 0,05% em setembro após tombo registrado em agosto, de 1,13% e acima das expectativas do mercado financeiro, que previa queda de 0,15% no período, segundo projeções compiladas pela agência de notícias Bloomberg. Os dados são do IBC-Br, do Banco Central, divulgados nesta segunda-feira, 14. Segundo o indicador, no consolidado do terceiro trimestre, a economia cresceu 1,36%. Estimativas do mercado financeiro também divulgadas nesta segunda pelo BC apontam avanço de 2,77% no PIB deste ano.

Divulgado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é apresentado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.

O avanço em setembro do IBC-Br reflete a alta no agro, nos serviços e crescimento das vendas do varejo e segura a queda na indústria registrada pelo IBGE.

Em relatório, o banco Goldman Sachs afirma que o ligeiro avanço da atividade econômica em setembro e o crescimento registrado no terceiro trimestre teve ainda complemento de setores impactados pela Covid-19, como serviços prestados às famílias, que continuam em recuperação, assim como os estímulos financeiros injetados pelo governo Jair Bolsonaro, como o Auxílio Brasil turbinado e os bônus para caminhoneiros e taxistas, todos eles engendrados no segundo semestre, às vésperas das eleições que culminaram com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O banco, no entanto, faz uma ressalva sobre as condições macroeconômicas atuais para o setor de serviços, que podem frear o avanço da atividade econômica. “Os retornos marginais decrescentes da dinâmica de reabertura econômica, condições monetárias e financeiras domésticas apertadas, alto índices de endividamento das famílias e incipiente reviravolta no ciclo de crédito devem gerar ventos contrários à atividade dos serviços no final de 2022 e no primeiro semestre de 2023”, afirma o relatório do Goldman Sachs.

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