25 Abr (Reuters) – O presidente-executivo do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, defendeu o banco de investimentos contra a afirmação de um ex-empregado de que o banco maltrata seus clientes e disse que não tem planos de se demitir no curto prazo.
“A reação interna foi de choque”, disse Blankfein em uma entrevista à CNBC, referindo-se ao ex-funcionário, Greg Smith, que escreveu no New York Times atacando a liderança de Blankfein e do comportamento dos seus antigos colegas.
“Nós temos 30 mil pessoas que sentem o oposto e clientes que nos apoiaram”, disse Blankfein.
Em sua carta pública em 14 de março, Smith disse que Blankfein e que o presidente do Goldman Gary Cohn criaram um ambiente em que empregados colocam os lucro à frente dos clientes. Smith também disse que cinco diretores se referiram a seus próprios clientes como “muppets”, um termo pejorativo que significa “idiota” no Reino Unido.
O presidente-executivo também afirmou que o Conselho de Administração não pediu que ele se afastasse, apesar da forte e frequente crítica pública ao Goldman sobre seu gerenciamento de conflitos de interesse nos últimos anos.
(Por Lauren Tara LaCapra)