Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Presidenciáveis defendem mudanças na reforma trabalhista

Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) querem revê-la, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) defendem mudanças no texto

Por Redação
2 out 2018, 18h58

Em vigor desde novembro do ano passado, a reforma trabalhista é alvo constante das críticas dos candidatos à Presidência. Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) querem revê-la, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) defendem mudanças no texto. Jair Bolsonaro (PSL) votou a favor da reforma e já sugeriu que ela seja aprofundada.

Em encontro com sindicalistas, Alckmin admitiu hoje rever pontos da reforma trabalhista, como a regulamentação do trabalho intermitente e a permissão para que grávidas atuem em ambientes insalubres;

“Vamos sim corrigir os itens que precisam ser corrigidos da reforma trabalhista. Aqui bem colocada a questão do trabalhador intermitente e das mulheres grávidas em ambientes insalubres e outras questões que mereçam ser rediscutidas”, disse Alckmin a sindicalistas em São Paulo.

Como Alckmin, a candidata da Rede, Marina Silva, defende mudanças nos pontos ‘draconianos’ da reforma trabalhista, como pagamento dos honorários advocatícios para quem perde a ação, almoço de 30 minutos e trabalho de gestante em local insalubre.

Um dos maiores críticos da reforma é o candidato do PDT, Ciro Gomes, que disse que iria revogar as mudanças na CLT. “Nós vamos revogar essa reforma trabalhista e substituir por outra que consulte o diálogo que eu quero promover entre os trabalhadores, os empresários, a universidade e a legislação internacional comparada”, afirmou em agosto.

Ele chamou a reforma de ‘selvagem’ e culpou a nova lei pelo aumento da informalidade. “Queremos substituir essa selvageria por uma coisa digna que proteja a força mais fraca que é a força do trabalho.”

Haddad promete revogar a reforma e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade.

A exceção é Bolsonaro, que defende que a reforma trabalhista seja aprofundada, afirmando que o empresariado tem que será precisar decidir se o trabalhador terá menos direitos e mais emprego ou o contrário.

Continua após a publicidade

O candidato a vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão (PRTB), também é a favor de uma reforma mais ampla e mais de uma vez criticou o pagamento do 13º salário e adicional de férias.

A nova legislação trabalhista entrou em vigor em meados de novembro passado, com mudanças em mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Prevê, entre outros pontos, que acordos entre empregados e empregadores se sobrepõem à legislação vigente, busca diminuir a ação da Justiça trabalhista nas negociações entre as partes, permite o trabalho intermitente e o fatiamento das férias em três períodos.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.