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Por que a Superquarta domina as atenções do mercado financeiro

Abertura de mercado: otimismo é a palavra-chave dos investidores à espera das decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos

Por Tássia Kastner
Atualizado em 18 mar 2024, 10h02 - Publicado em 18 mar 2024, 08h20

Daqui até quarta-feira, só se falará em taxa de juros pelo planeta – ao menos no planeta habitado pelos investidores. É que na metade da semana ocorrerá a Superquarta, o alinhamento das reuniões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.

Será a oportunidade de reajustar a rota sobre o tamanho da queda da taxa de juros. Nos EUA, a expectativa é se o Fed manterá no radar três quedas de taxas de juros frente a resistência da inflação por lá. Na semana passada, dados de preços ao produtor mostraram que a queda futura do CPI pode empacar. O cenário base continua sendo de primeiro corte em junho.

No Brasil, também será momento de ajuste de expectativas. Desde agosto de 2023, quando a Selic começou a cair, o BC vinha deixando contratadas as próximas quedas. A dúvida agora é se, após a reunião desta quarta, novos cortes na mesma magnitude continuarão a ser pré-contratados, já que a inflação de serviços continua se mostrando resistente por aqui. A Selic está em 11,25% e deve ser cortada para 10,75% na quarta.

Enquanto a quarta não chega, investidores surfam dados mais sólidos da economia chinesa, que ajudam na recuperação do minério. A produção industrial e as vendas do varejo subiram mais do que esperado por economistas, após meses em que os dados econômicas vinham frustando expectativas.

E há ainda o Japão. Na madrugada desta terça, o banco central do país poderá tirar as taxas de juros do patamar negativo após décadas, justamente porque a deflação parece fazer parte do passado, e a atividade econômica finalmente se afasta do terreno negativo.

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Com dados positivos na Ásia e agenda fraca no ocidente, os futuros dos índices americanos avançam, mesmo sinal da Europa e das bolsas asiáticas.

O EWZ também sinaliza uma alta para a bolsa brasileira, avançando 0,90% nesta manhã. Além de pegar carona no otimismo global, ele pega carona na subida do minério e do petróleo. Vale e Petrobras sobem mais de 1% no pré-mercado.

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