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PIB chinês faz BM&FBovespa subir 2,65% e dólar cair 1,88%

Bolsa foi ajudada também por dado de varejo dos Estados Unidos e alta da OGX nesta segunda-feira

Por Da Redação
15 jul 2013, 18h13

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre da China deu o tom ao mercado de capitais e de câmbio nesta segunda-feira. A BMF&Bovespa encerrou o pregão com alta de 2,65%, aos 46.738 pontos. Já o dólar teve a trajetória de alta interrompida e fechou em queda de 1,88%, a 2,2243 reais na venda, a maior retração desde 29 de junho do ano passado, quando o dólar caiu 3,2%.

A China divulgou nesta segunda que sua economia expandiu 7,5% entre abril e junho, em linha com a expectativa dos economistas.

Também pesou na cotação da moeda norte-americana os dados de varejo dos Estados Unidos. Em junho, o varejo do país vendeu 0,4% mais do que em maio, mas analistas esperavam elevação de 0,8%. A aparente fraqueza resgatou a percepção de que o programa de estímulos à economia dos EUA pode continuar no futuro próximo.

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Chamou a atenção, porém, o fato de o recuo do dólar no Brasil ter sido mais intenso. “Houve desmonte de hedge (contrato de dólar no mercado futuro) feito na semana passada, quando os investidores esperavam os dados da China. Como os dados vieram dentro do esperado, o pessoal se ajustou”, comentou um profissional da mesa de câmbio de um grande banco. “Também apareceu bastante entrada de moeda, com o pessoal fechando exportação”, acrescentou outro operador.

Desde maio do ano passado o dólar não caía tanto em apenas uma sessão – e desta vez o Banco Central não precisou intervir. O gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo de Gracia Corrêa, citou as medidas mais recentes da autoridade monetária para facilitar a entrada de moeda estrangeira no país. “É preciso começar a prestar atenção na medida (da última quinta-feira,11), porque pode não ter sido tão imediata, os bancos podem começar a trazer moeda para cá”, declarou, em referência à maior facilidade para instituições financeiras trazerem dólares de suas matrizes no exterior.

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O dado chinês fez os investidores renovarem o apetite por moedas de países emergentes exportadores de commodities. Mas o recente desempenho do real pior do que seus pares devido ao fraco crescimento no Brasil, inflação elevada e flexibilização da política fiscal tornaram o ajuste da moeda brasileira mais forte.

Bolsa de Valores – Além da contribuição dos dados sobre as economias da China e dos Estados Unidos, a Bovespa teve alta puxada também pela OGX, que liderou os ganhos após subir 18,60% no pregão desta segunda, cotada a 51 centavos a ação. A MMX, também do empresário Eike Batista, subiu 16,24%, cotada a 7,54 reais e a LLX teve alta de 12,12%, a 74 centavos.

Wall Street – Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta segunda-feira em alta de 0,13%, o marcando terceiro recorde histórico consecutivo. De acordo com dados preliminares, esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 20,04 pontos e fechou aos 15.484,34 pontos. Já o S&P 500 avançou 0,14% e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,21%.

(com Reuters, EFE e Estadão Conteúdo)

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