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Petróleo fecha com alta de US$ 2,24, a US$ 100,91

Por Kevork Djansezian
13 fev 2012, 18h58

Os preços do petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira em Nova York, após uma breve suspensão das operações por motivos técnicos em um mercado impulsionado pela votação do Parlamento grego, que abriu caminho para reestruturar a dívida pública.

O barril de “light sweet crude” (WTI) com entrega em março subiu 2,24 dólares em relação ao fechamento de sexta-feira, a 100,91 dólares no New York Mercantile Exchange.

Pouco antes do fechamento, as negociações de petróleo no New York Mercantile Exchange (NYMEX) foram suspensas por razões “técnicas”, anunciou o operador CME Group sem dar mais detalhes.

“Por razões técnicas, os mercados do CME Globex Crude Complex foram interrompidos”, informou o grupo em um comunicado divulgado em seu site.

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Essa suspensão não teve consequências sobre as cotações do WTI, segundo Phil Flynn, corretor da PFG Best.

“A alta do petróleo está vinculada ao voto do parlamento grego em favor de medidas de austeridade (…) e as tensões que crescem pelos ataques contra os funcionários das embaixadas israelenses na Geórgia e Índia”, afirmou o corretor.

Dois atentados tiveram como alvo, nesta segunda-feira, os funcionários das embaixadas de Israel em Nova Déli e Tbilissi, deixando vários feridos na capital indiana, e foram atribuídos por Israel ao Irã – produtor de petróleo -, acusação que Teerã desmentiu.

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Na Grécia, “a ameaça de um default deve se afastar, ao menos por enquanto. Isso deve impulsionar o apetite dos investidores por ativos considerados arriscados e, portanto, dar vigor às cotações das matérias-primas”, observaram especialistas do Commerzbank.

Apesar das manifestações marcadas pela violência, os parlamentares gregos aprovaram no domingo um novo programa de austeridade, necessário para receber uma parcela do resgate internacional de 130 bilhões de dólares e para a reestruturação de 100 bilhões de euros da dívida soberana.

Sem esse aval, a Grécia não tinha possibilidades de receber por parte da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a ajuda para evitar uma moratória desordenada em 20 de março, quando o país deve enfrentar o vencimento de títulos em um total de 14,5 bilhões de euros.

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