Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petroleiros contrariam TST, mantêm greve e dizem que vão recorrer

Tribunal declara ilegal a paralisação da categoria e determina retorno imediato ao trabalho; Petrobras informa que produção não foi afetada

Por Alessandra Kianek 18 fev 2020, 10h47

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que irá recorrer da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que declarou na segunda-feira, 17, a greve de funcionários da Petrobras como ilegal e abusiva. Ao atender recurso da petroleira, o ministro do TST Ives Gandra da Silva Martins Filho autorizou a companhia a “adotar medidas administrativas cabíveis” para o fim da paralisação, iniciada em 1° de fevereiro, inclusive com sanções disciplinares aos empregados que não atenderem ao comando judicial.

A Petrobras informou, em comunicado, que “notificou as entidades sindicais da decisão e aguarda que todos os empregados retornem às suas atribuições imediatamente”. Já a FUP criticou a decisão e afirmou entender que o movimento grevista é legítimo e legal. “Entendemos que essa decisão é inconstitucional e nossos advogados em todo o Brasil estarão, sim, vendo uma forma de questionar essa decisão monocrática do ministro Ives Gandra”, disse o diretor da FUP Deyvid Bacelar.

A decisão do ministro do TST estabeleceu multas diárias entre 250 mil e 500 mil reais aos sindicatos em caso de descumprimento, além de bloqueio de contas e repasse de mensalidades associativas. Segundo a FUP, a paralisação entra nesta terça-feira em seu 18º, com adesão de mais de 60% dos funcionários da área operacional da Petrobras, envolvendo 21 mil trabalhadores mobilizados em mais de 120 unidades da Petrobras, entre plataformas, refinarias e usinas térmicas.

A Petrobras informou na segunda-feira, por meio de nota, que “não há impactos na produção de petróleo e de combustíveis decorrentes da greve” e que “nenhuma plataforma de produção, refinaria, unidade de processamento de gás natural ou térmica teve adesão total à paralisação”.

Continua após a publicidade

A categoria protesta contra demissões provocadas pelo fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná, contra a privatização de ativos da Petrobras e contra a política de preços dos combustíveis da estatal. Os trabalhadores também afirmam que a companhia descumpre acordo coletivo de trabalho. De acordo com a estatal, todos os compromissos assumidos na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019-2020 vêm sendo cumpridos por parte da empresa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.