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Petrobras confirma José Mauro Coelho como novo presidente

Ex-secretário do Ministério de Minas e Energia (MME) assume no lugar do general Joaquim Silva e Luna, demitido por Bolsonaro após alta dos combustíveis

Por Larissa Quintino Atualizado em 14 abr 2022, 14h40 - Publicado em 14 abr 2022, 13h11

Depois de muito vai e vem, a Petrobras finalmente tem novo presidente. O conselho de administração da companhia confirmou nesta quinta-feira, 13, a indicação de José Mauro Ferreira Coelho ao comando da empresa. Ele irá substituir o general Joaquim Silva e Luna, fritado no cargo pelo presidente Jair Bolsonaro após o último reajuste da gasolina e do diesel, em março.

O nome de José Mauro Coelho foi aprovado na quinta-feira em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária. Silva e Luna foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro após impasse com o aumento dos combustíveis. O novo presidente já toma posse nesta quinta, às 15 horas.

A indicação de Coelho não foi a primeira escolha de Bolsonaro. O governo havia indicado o economista Adriano Pires. Porém, ele declinou o posto uma semana depois da nomeação, alegando possíveis conflitos de interesse entre a presidência da companhia e o seu trabalho no Centro Brasileiro de Infraestrutura, sua consultoria.

Coelho é ex-secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis, e atual presidente do conselho de administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA). Assim como seus dois antecessores derrubados por Bolsonaro, Coelho é visto como um nome técnico e conta com boa avaliação do mercado financeiro. O grande desafio é a manutenção da Política de Paridade de Preços, que leva em consideração a cotação do petróleo e do dólar no mercado internacional para a definição dos valores do combustível. A PPI é criticada por Bolsonaro e por membros do Centrão, preocupados com o impacto da inflação na popularidade durante o ano eleitoral.

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Para o posto de presidente do conselho, foi eleito Márcio Andrade Weber. Ele foi indicado pela União após Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, ter recusado o convite. Landim, próximo de Bolsonaro, declinou a nomeação porque também teria ressalvas indicadas pelo conselho da empresa.

Confusão

Como tudo nessa troca de comando da Petrobras, a assembleia dos acionistas de quarta-feira teve uma votação atribulada. Os acionistas minoritários conseguiram ampliar sua presença no conselho de administração da petroleira. O total de assentos dos representantes dos fundos de investimentos passou de três para quatro. Com isso, a União viu cair de sete para seis os seus representantes no colegiado.

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