Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras cai no pré-mercado em NY com possível troca de presidente

Abertura de mercado: Investidores têm cobrado um preço elevado pelas incertezas desde que decidiu-se não pagar os dividendos extraordinários esperados

Por Tássia Kastner
Atualizado em 5 abr 2024, 08h07 - Publicado em 5 abr 2024, 08h07

Tecnicamente, era para as ações Petrobras estarem subindo. O barril do petróleo tipo brent rompeu a barreira dos 90 dólares pela primeira vez desde outubro do ano passado, uma consequência do aumento das tensões no Oriente Médio.

E, claro, se o petróleo fica mais caro, a receita com a venda do produto aumenta, potencialmente elevando o lucro. E lucro maior significa ações valorizadas.

Antes fosse simples assim: investidores têm cobrado um preço elevado pelas incertezas políticas ao redor da companhia desde que decidiu-se, no começo de março, não pagar os dividendos extraordinários esperados.

Desde aquele anúncio, a companhia está debaixo de mau tempo, porque as especulações sobre a liberação ou não do dinheiro ainda não fora apaziguadas. A ideia era usar o dinheiro retido para investimentos, depois considerou-se que isso não seria possível pelo estatuto da empresa.

Agora, o governo ainda tenta decidir se há espaço para fazer algo com o dinheiro ou não. E se o melhor não seria mesmo distribuí-los aos acionistas. As ações têm queda acumulada de 6% desde lá.

Continua após a publicidade

Enquanto isso, Jean Paul Prates, presidente da estatal, está sob fritura pesada. Os jornais Folha de S.Paulo e Valor Econômico dizem que o governo chamou Aloizio Mercadante, hoje à frente do BNDES, para comandar a companhia.

Não deu outra: os recibos de ações da Petrobras em Nova York caem 0,9% pelas 7h30 da manhã (mais cedo, o tombo era de mais de 1,5%). A notícia é especialmente ruim porque pesa não só sobre a bolsa. Se estrangeiros quiserem vender as ações da Petro no Brasil e decidirem migrar para outro mercado, o dólar sobe. E essa tem sido a tendência da moeda americana nas últimas semanas.

Enquanto isso, investidores em Wall Street contrariam a expectativa de cautela antes dos dados oficiais de emprego nos EUA e avançam. Investidores esperam que o ritmo de contratação tenha diminuído, mas o desemprego deve permanecer baixo, a 3,8% de acordo com dados da Bloomberg. O otimismo das bolsas depende da confirmação desses números, em um cenário que o mercado de trabalho extremamente robusto nos EUA serve de argumento para adiar cortes de juros nos EUA.

Agenda do dia

8h: FGV divulga IGP-DI de março
8h30: BC publica déficit do setor público consolidado de fevereiro
9h30: EUA divulgam relatório de Empregos em março (Payroll)
10h: Campos Neto faz palestra em Seminário da Lide (SP)
10h15: Thomas Barkin (Fed/Richmond) volta a falar
12h: Lorie Logan (Fed/Dallas) participa de evento
13h15: Diretora do Fed Michelle Bowman discursa
17h: Haddad participa de painel no Museu de Arte Moderna

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.