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Petrobras acelera desmonte da bacia de Campos e mira o pré-sal

Estatal põe à venda refinarias, dutos e distribuição, e deixa a exploração do pós-sal com o objetivo de levantar quase R$ 100 bilhões

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 set 2019, 08h00 - Publicado em 21 set 2019, 08h00

Foi uma era de ouro. São mais de 30 plataformas da Petrobras que ainda trabalham na bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Foi lá onde a estatal tornou-se a maior especialista em exploração de petróleo em alto mar. Agora, pouco a pouco, a empresa vai deixando esses dias de glória para trás para focar no pré-sal. Por determinação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a estatal está se desfazendo de 250 concessões, uma grande parte deles na bacia de Campos. De imediato, 180 estão sendo repassadas para a iniciativa privada. O objetivo da ANP é que outras empresas façam prospecção em áreas não exploradas e reativem poços que ainda tenham petróleo para ser retirado.

Além disso, oito plataformas estão sendo descomissionadas este ano — o termo técnico para a desativação. Empresas estão sendo contratadas para o desmonte e venda da sucata. Segundo a ANP, nos próximos 10 anos, 34 plataformas presentes na bacia de Campos serão descomissionadas. Em todo o Brasil são 66, todas na camada chamada de pós-sal.

Além desse movimento, a Petrobras também está vendendo oito refinarias, dutos e distribuição, num projeto de levantar quase 100 bilhões de reais, que serão usados para investimentos e abatimento da dívida de quase 400 bilhões de reais da companhia. Tudo para focar no pré-sal, que tem surpreendido pela produtividade e qualidade do óleo.

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Joga contra, no entanto, segundo gente gabaritada da própria empresa, a saída de importantes quadros técnicos desde que a estatal passou a fazer Programas de Demissão Voluntária (PDV), em 2014. Constam nessa relação Carlos Tadeu Fraga, que liderou o time de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras, e José Formigli, engenheiro da estatal por mais de 32 anos.

Leia mais sobre a chance de ouro para o pré-sal brasileiro.

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