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Pequenas empresas que aderiram ao Pronampe podem pedir aumento de carência

Início dos pagamentos poderá ser adiado por mais três meses; programa emergencial beneficiou quase 520 mil micro e pequenos empreendedores

Por Diego Gimenes
Atualizado em 9 mar 2021, 18h06 - Publicado em 9 mar 2021, 17h41

Em meio ao fechamento provisório do comércio e do aumento das restrições de circulação nas grandes cidades por causa da disparada no número de casos e mortes por Covid-19 no país, o Ministério da Economia anunciou o aumento da carência por até três meses nos empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Os pagamentos deveriam ter tido início em março, mas as empresas que solicitarem a prorrogação aos bancos poderão começar a quitar a dívida apenas no mês de junho.

A mudança no texto do regulamento foi aprovada pela assembleia de cotistas do Fundo de Garantia de Operações (FGO). O Pronampe é o maior programa de crédito para micro e pequenas empresas da história e beneficia inúmeros setores da economia, como o de serviços, que, apesar do crescimento de 0,6% em janeiro, teme por novas perdas em função das necessárias medidas de combate à pandemia, uma vez que grande parte necessita do atendimento ao público.

Em 2020, quase 520 mil empresários solicitaram cerca de 37 bilhões de reais para manter as operações e realizar novos investimentos em seus negócios. Dentre as vantagens da modalidade de financiamento, que foi criada para dar suporte à categoria na crise, está a tomada de até 30% do faturamento em empréstimo e o pagamento em 36 vezes, com juros de 1,25% mais taxa Selic.

“Aquele empresário que tomou recursos em agosto e que teria de começar a pagar agora, terá mais três meses, no meio dessa situação muito difícil, para ter um pouco de alívio”, afirmou Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. Vale lembrar que aproximadamente 2 bilhões de reais destinados ao programa ainda não foram utilizados. Segundo Costa, além desses 2 bilhões, a pasta negocia com o Senado a liberação de mais 4,8 bilhões de reais para ajudar as micro e pequenas empresas em 2021.

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