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Pedaladas fiscais dispararam com Dilma, apontam dados do BC

Conta do governo a ser saldada com bancos federais passou de R$ 948 milhões com FHC para R$ 60 bilhões com Dilma, mostra relatório da entidade

Por Da Redação
6 abr 2016, 09h27

Dados publicados pelo Banco Central (BC), a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), evidenciam a explosão das manobras conhecidas como pedaladas fiscais no governo Dilma Rousseff. De acordo com os números, publicados nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, a conta do governo FHC a ser saldada com bancos públicos era de 948 milhões de reais. Ao fim do ano passado, o valor se aproximava de 60 bilhões de reais, que foram pagos em dezembro, por determinação do tribunal.

Os dados põem em xeque a principal tese de defesa da presidente, que acusa seus antecessores de também terem adotado a prática de usar dinheiro de bancos federais em programas de responsabilidade do Tesouro Nacional. A acusação embasa o pedido de impeachment contra Dilma.

Os números do BC foram levantados por determinação do TCU, que calculou os atrasos em repasses do Tesouro a bancos públicos e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) desde 2001, no governo FHC. Os valores mostram uma tendência de alta no fim do governo Lula e uma disparada com Dilma.

Entre 2001 e 2008, o impacto das pedaladas na dívida pública oscilou sem tendência definida, entre 0,03% e 0,11% do Produto Interno Bruto (PIB). A partir de 2009 o crescimento é contínuo, até chegar ao pico de 1% do PIB no fim do primeiro mandato de Dilma. A presidente já defendeu que a diferença de valores está relacionada à expansão da economia brasileira e do Orçamento da União desde a última década.

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(Da redação)

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