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Papademos liderará coalizão grega

Por Da Redação
10 nov 2011, 11h35

Por Lefteris Papadimas e Harry Papachristou

ATENAS (Reuters) – O ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos vai encabeçar a nova coalizão da Grécia, disse o gabinete da Presidência nesta quinta-feira, encerrando o suspense sobre quem vai tentar salvar o país da falência e de uma saída da zona do euro.

A coalizão será empossada às 10h (horário de Brasília) na sexta-feira, disse uma autoridade, após Papademos fechar um acordo sobre o governo de unidade nacional com o primeiro-ministro de saída, George Papandreou, e o líder da oposição.

“A economia grega está enfrentando grandes problemas, apesar dos esforços realizados”, disse Papademos.

“As escolhas que fizermos serão decisivas para o povo grego. O caminho não será fácil, mas estou convencido de que os problemas serão resolvidos mais rapidamente e com menor custo, se houver entendimento, unidade e prudência. “

Papademos, uma figura respeitada nas capitais europeias e nos mercados financeiros, disse que a coalizão tem a tarefa específica de implementação do pacote de resgate de 130 bilhões de euros antes de convocar uma eleição antecipada.

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Ele tem reputação de ser calmo num momento em que a nação está clamando por estabilidade.

“Ele é um pensador político claro. Ele nunca esteve envolvido na política. Ele sabe o que precisa ser feito “, disse Thanos Papasavvas, chefe de gerenciamento monetário da Investec Asset Management em Londres.

O acordo foi firmado após negociações, muitas vezes caóticas, entre os líderes partidários, que chegaram ao nome do presidente do Parlamento para assumir como primeiro-ministro, ideia que foi derrubada antes de ter sido selada.

“Depois de dias de comédia, a Grécia tem hoje um primeiro-ministro que é totalmente qualificado para ter sucesso na tarefa que lhe foi atribuída”, disse Costas Panagopoulos, diretor de pesquisas de opinião Alco.

“O fato de que as partes finalmente conseguiram cooperar também é muito positivo. Espero que o grande fosso entre os partidos políticos e os cidadãos gregos agora vai começar a diminuir. “

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PROBLEMAS

Em um sinal dos problemas assustadores que terá de enfrentar, a agência de estatísticas informou que o desemprego saltou para o recorde de 18,4 por cento em agosto –no auge da temporada turística, quando a taxa tradicionalmente cai–, ante 16,5 por cento em julho.

Papademos disse não ter estabelecido termos aos líderes políticos antes de aceitar o trabalho, mas fontes do governo disseram que houve negociações.

Elas incluíram a exigência de que os partidos Pasok, de Papandreou, e a Nova Democracia de Antonis Samaras dêem um compromisso escrito para apoiar o pacote de resgate da zona do euro, que estipula medidas de austeridade altamente impopulares entre os eleitores gregos.

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