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PANORAMA2-Selic menor leva à queda dos DIs; exterior tem cautela

Por Da Redação
19 abr 2012, 14h29

SÃO PAULO, 19 Abr (Reuters) – A expectativa de que o Banco Central continue reduzindo a taxa básica de juros, a Selic, após o corte para 9 por cento decidido na véspera pelo Comitê de Política Monetária (Copom), levava a uma forte queda dos juros futuros na sessão desta quinta-feira.

Segundo analistas, o comunicado que o BC divulgou após a reunião não deixou claro se o ciclo de redução da taxa básica foi encerrado, deixando em aberto a possibilidade de novas reduções ainda este ano.

A expectativa agora é que a ata do Copom, que será divulgada na próxima quinta-feira, possa trazer mais indícios sobre os passos que serão dados pela autoridade monetária. Na ata anterior, o BC foi explícito ao informar que havia “elevada probabilidade de a Selic se deslocar para patamares ligeiramente acima da mínima histórica, de 8,75 por cento.

No exterior, as bolsas operavam em leve baixa, ainda com preocupações em relação a zona do euro e após a divulgação de indicadores norte-americanos abaixo do esperado. Esses fatores negativos, porém, eram contrabalançados por resultados de empresas, que animaram os investidores.

Acompanhando os mercados internacionais, a Bovespa deixava de rondar a estabilidade e passava a cair.

Na Europa, a Espanha continua deixando o mercado apreensivo. O país conseguiu vender 2,5 bilhões de euros em títulos em um leilão nesta quinta-feira, tanto quanto queria, mas os yields registraram elevação.

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Nos Estados Unidos, entre os indicadores que influenciaram os mercados, as vendas de moradias usadas recuaram 2,6 por cento em março, apesar de a oferta de imóveis ter se reduzido e os preços, auemntado.

O ritmo da atividade fabril na região do Meio-Atlântico dos Estados Unidos, de acordo com o índice do Federal Reserve (banco central) da Filadélfia, também trouxe dúvidas sobre a recuperação do país, já que enfraqueceu em abril pela primeira vez em cinco meses.

Já entre os resultado corporativos, o Bank of America teve lucro líquido de 653 milhões de dólares, enquanto o Morgan Stanley registrou perdas no primeiro trimestre, após uma regra contábil ter custado ao banco 2 bilhões, mas elevou receitas com trading.

Com o mercado mostrando ainda um pouco de cautela, o dólar se aproximava da estabilidade ante uma cesta de divisas, com variação positiva de x por cento. O euro também tinha estabilidade. Às 14h20 (horário de Brasília), a moeda tinha variação positiva de 0,07 por cento.

Ante o real, o dólar se mantinha em alta, sustentado pela expectativa de que o Banco Central volte a intervir no mercado, o que tem feito os investidores testarem patamares mais elevados para a cotação. O BC ainda não havia chegado a atuar na sessão desta quinta-feira, mas desde a última quinta-feira realizou dois leilões por dia de compra de dólares no mercado à vista.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta quinta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,8897 real, em alta de 0,53 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caía 0,51 por cento, para 62.690 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,158 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,71 por cento, a 31.536 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 estava em 8,890 por cento ao ano, ante 9,100 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,3124 dólar, ante 1,3120 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,019 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 2 pontos, para 182 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 3 pontos, a 334 pontos-básicos.

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BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,48 por cento, a 12.970 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,45 por cento, a 1.378 pontos, e o Nasdaq perdia 0,39 por cento, aos 3.019 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,17 dólar, ou 0,17 por cento, a 102,50 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9612 por cento, frente a 1,975 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Hélio Barboza)

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