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PANORAMA2-Mercados mantêm indefinição, de olho em EUA e euro

Por Da Redação
13 jun 2012, 14h18

SÃO PAULO, 13 Jun (Reuters) – As principais bolsas internacionais continuam operando sem uma clara definição de tendência nesta quarta-feira, em cenário marcado pela divulgação de dados sobre a economia dos Estados Unidos e a queda na produção industrial da zona do euro, além da manutenção de preocupações quanto a possíveis contágios da crise na Espanha.

No cenário doméstico, o Ibovespa também reflete os números externos, mas ganha espaço em terreno positivo em mais um pregão volátil, com investidores ajustando posições, enquanto o dólar reduz perdas ante o real e opera perto da estabilidade, diante da cautela de investidores frente à expectativa de novas intervenções do Banco Central.

Mais cedo, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que os preços ao produtor nos EUA caíram fortemente em maio, em um sinal de menores pressões inflacionárias que podem dar ao Federal Reserve (banco central) mais espaço para ajudar a economia se o crescimento enfraquecer.

Ainda nos EUA, o Departamento do Comércio reportou que as vendas no varejo caíram pelo segundo mês seguido em maio, em linha com a expectativa dos analistas.

Na Europa, a produção industrial da zona do euro recuou menos do que o esperado em abril, e os números de março foram revisados para cima, de acordo com dados do escritório de estatísticas da União Europeia, o Eurostat.

Nesse ambiente, reforçado por grande expectativa quanto à situação na Espanha, em meio aos riscos de contágio da crise de seus bancos e após os yields (rendimentos) de seus títulos de 10 anos terem atingido o nível mais alto desde o lançamento do euro, as bolsas internacionais operam sem tendência definida.

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Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, fechou em queda de 0,54 por cento, enquanto o índice de volatilidade Euro STOXX 50subiu 4,5 por cento. Nos EUA, os principais índices inverteram a tendência de queda no fim da manhã.

No mercado de câmbio, o dólar opera perto da estabilidade ante o real, com investidores cautelosos diante da expectativa de novas intervenções do BC e do governo. A autoridade monetária não realiza leilões de swap desde a sessão de segunda-feira.

No exterior, no entanto, o movimento é definido pela queda da moeda norte-americana diante de uma cesta de divisas.

Na agenda de divulgações doméstica desta quarta-feira, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,28 por cento na primeira quadrissemana de junho, ante alta de 0,35 por cento na quarta quadrissemana de maio.

O Banco Central, por sua vez, reportou que junho começou com fluxo cambial -entrada e saída de moeda estrangeira do país- positivo em 843 milhões de dólares até o dia 8, após o registro ter sido negativo em 2,691 bilhões de dólares no mês anterior.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h15 (horário de Brasília) desta quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 2,0655 reais, praticamente estável, com leve alta de 0,01 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 1,08 por cento, para 55.645 pontos. O volume da bolsa era de 2,9 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,57 por cento, a 26.838 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 estava em 8,030 por cento ao ano, ante 8,040 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,2586 dólar, ante 1,2512 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 129,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,533 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 4 pontos, para 213 pontos-básicos. O EMBI+ perdia 4 pontos, a 378 pontos-básicos.

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BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,01 por cento, a 12.572 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,04 por cento, a 1.324 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,10 por cento, aos 2.845 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,17 dólar, ou 0,2 por cento, a 83,15 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,6216 por cento, frente a 1,664 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).(Por Frederico Rosas; Edição de Camila Moreira)

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